Réptil o grito
E o movimento rubro.
Ergue-se o gesto. De nada
Sobre o berço...
O corpo preso. Ainda.
E o rumor mudo. Da língua
Contra o muro...
Teimosa a vida
Que apenas a lágrima
Humaniza. E o riso...
António.
a partilha de uma terna fragilidade. com votos de bom fim de semana...
sexta-feira, novembro 23, 2007
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32 comentários:
... a ternura da tua partilha...
Bom fim-de-semana
Abraço
E venho partilhar contigo a terna fragilidade que deixas transparecer. Com muito gosto!
Beijinhossssssss
Bom fim de semana!
És o autor do poema?
Gostei muito.
Beijinhosss
Uma fragilidade plena de ternura. E do olhar de quem sabe o que a vida espera de uma criança. E de qualquer outra idade. Bom fim de semana
Uma terna mas eterna doçura que sabe bem receber!
Vim agradecer sensibilizada teu olhar poisado em ‘fragmentos’!
Lamento ter demorado tanto… mas a vida profissional não me deu/dá tréguas ao longo da semana :(
Terno fim-de-semana!
Um beijo
Posso pedir-lhe o favor de espreitar o mail?
Grazie
frágil
frágil
frágil.
como a vida. como tudo. como a vóz.
frágil mas denso forte vibrante
todo o incêndio.
bom fim de semana.
A eterna fragilidade pode ser uma força.
Lindo!...
OLÁ
Volto a visitá-lo
tenho-o feito em silêncio
porque o negro me enche o peito,
Nos meus olhos as lágrimas apago...
Anseio por um pouco de respeito
Quem me conhece...
já me viu sorridente,
com uma ligeireza nas palavras
e no olhar
É isso: Asas abertas!
Voar, preciso de voar
para onde o carinho e a Paz
me acompanhem
Preciso de Amigos/as
que murmurem palavras misteriosas
Que perturbam meu ser como um afago!
É disso que preciso.
Quando a raiva e a dor me apertam no peito, por vezes, desabafo.
Sou Feliz por sentir que ALGUÉM se preocupa comigo.
Beijos.
Excelente domingo, desejo-te.
Belo poema...com grande profundidade...
António é o alter-ego de Herético? Ou vice-versa? Em ambos os casos, parabenizo-os pela diversidade: um poema de sentimentos tão profundos e, logo abaixo, uma análise político-econômica tão clara da produtividade, ou falta dela, em Portugal.
De fácil compreensão até mesmo para um estrangeiro não muito inteirado do cotidiano desse país.
Mas uma vez, prezado Herético, a sua intimidade com o trio "preciso, conciso e objetivo" se faz presente, aliás, configurando uma marca pessoal dos seus textos nessa categoria.
Abraços, e aproveite o fim de semana!
fragilidades...
são como rendas ...
comoveis-me senhor, assim, todo babado.
e invejo-vos, talvez...
mas desejo-vos, aos dois, e demais, tudo de muito, muito bom...
Faz falta. O riso.
Abraço,
Fragilidade aparente, está dentro dela a força interior que se pressente e que pouco a pouco se vai mostrando. O prazer do convívio e da descoberta mútua.
Um bom fim de semana para ti também! Amei teu poema!
um abraço
http://www.escritartes.com/forum/index.php?referredby=3
Teimosa a vida
Que apenas a lágrima
Humaniza. E o riso...
Muito bom.
Caro Herético,
Até na poesia "tens dedo" para escolher!
Mimas-nos demasiado!
Caro Herético,
Até na poesia "tens dedo" para escolher!
Mimas-nos demasiado!
tão frágil...tão...ternO...:)
Passei para dar um abraço e apreciar o blogue, sempre de grande valia. Boa semana.
A «mensagem» dos poemas, muitas vezes incendiada pela aridez do deserto, levam-nos a flutuar no oceano para onde o quotidiano, pejado de fragilidades, nos catapultou...
Por vezes, com um olhar ceguinho de choro, sentimos a aridez do deserto que as silabas dos poemas deixam adivinhar.
A partilha de uma terna fragilidade, infelizmente, nem sempre é a "guarida" da solução.
"Teimosa a vida"..., né?
Abraço
Paulo
Olivier Pickwick,
alter ego? sem dúvida!...
tanto quanto uma frágil criança de cinco meses o pode ser - e cujo futuro desejaria poder "desenhar".
grato. abraço fraterno (deste lado do Atlântico...)
Apesar da delícia desses instantes de fragilidades, lembrei-me da célebre frase que chocou um Congresso da Ciência, há muitos anos atrás.
"- A criança é um perverso polimorfo!" - e lá se foi o mito da sua fragilidade e Freud foi apupado até mais não [sorte a dele, por já não existir o Tribunal da Santa Inquisição!...].
Nunca consegui olhar para o meu querido "polimorfo" [agora um quasi-homem], sem pensar nesta célebre frase...
Mas não fez morrer o encanto, apesar do meu amor maternal desconhecer a cegueira que normalmente lhe está associada.
Terei, certamente, olhado para o meu filho com um "sentir" não muito diferente do que li nessas fragilidades. E trouxe-me boas lembranças...
Um neto
a maior das fragilidades, pelo menos depois dos filhos crescidos.
Se calhar estou a divagar mas foi assim que te senti.
Um beijo
Como eu gostaria de viver nestas "fragilidades".
Que partilha...
Beijinho*
A imensa força desta(s) fragilidade(s)!
Um frágil abraço.
Toca ao de leve no sensível coraçãode quem ainda "se recorda". Olhar, basta o olhar. Abrçs
Olá A.
Só agora vi que saíste um pouco do sério para entrar no mais sério ainda.
Gostei muito do poema, retrata talvez o teu sentimento pelas coisas que despoletam o outro tipo de escritos.
Stella
"Teimosa a vida
Que apenas a lágrima
Humaniza. E o riso..."
Na fragilidade desta hora, soube bem ler este poema.
Grata pela partilha.
Abraço
Mel
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