quinta-feira, julho 17, 2008

sem qualquer morfema!...

No corpo do poema
Outro poema...

Que se escreve
Na caligrafia
Da vida
Sem qualquer morfema...

E se colhe
Em bocas de lume
Que a poesia
Também
Se come...

Concretos dias
Dessa fome...

Quando o poeta
Se liberta
E se faz apenas
Homem...
............................................

... Refrescante. espero!

21 comentários:

Licínia Quitério disse...

O corpo do poema, o poema-corpo.
Posso chamar-lhe um poema concreto?

Abraço, Poeta.

Maria Laura disse...

Apenas raiz. Não sei se será refrescante. Mas é belo.

vieira calado disse...

A poesia come-se... sobretudo
bebe-se, por vezes avidamente.
Um abraço

Maria disse...

Concreto é o homem
que faz a poesia
o seu alimento
de todos os dias...

Beijos, e beijos

Maria disse...

com o teclado avariado a comer os "d"...
"faz da poesia", claro....

jrd disse...

Para engolir "inteiro"...

SILÊNCIO CULPADO disse...

Herético
É mais que refrescante. É divino.
Quem tem fome de poesia e quem dela se alimenta sabe sentir a vida e, mesmo na tormenta, nunca está sozinho.

Abraço

Tinta Azul disse...

Ó subalimentados do sonho...

mariam [Maria Martins] disse...

muito refrescante. Mesmo!

comi e bebi, com prazer...

bom fim-de-semana
um sorriso :)

Unknown disse...

Homem...
Poeta...
.
Há sempre morfemas... não?
Há sempre...
.
Mesmo nos "concretos dias"...
.
Que os morfemas também se engolem
no silêncio do pensamento
que não se cala...
.
[Beijo para o Homem]

Justine disse...

o poeta é apenas o homem que consegue ver do outro lado do espelho!

isabel mendes ferreira disse...

refresco que completa.



em exercício crescente.



:)




_________________abraço!!!!

~pi disse...

fresca fresquinha

é a não palavra.

o in poema!? :)





~

mdsol disse...

Muito.
Gostei
:)

pentelho real disse...

e porque não, homem e poeta, livres?!


mas gostei.
muito.

Frioleiras disse...

raízes, muitas raízes...........

bjnh

**Viver a Alma** disse...

Salvé Heréctico...como vai o Relógio de Pêndulo?

Quanto a este poema digo:
Ser a raíz...
A matriz...
O espaço...
E...
aquele abraço
refrescante, claro!
como ser poeta.
Mariz

P.S. - e agora não me pergunte o que é que eu quero dizer com isto...
ESPAVO!

M. disse...

Refrescante não acho, porque me pareceu doloroso.

Isamar disse...

" que a poesia também se come" e refresca mesmo a nossa mente. Sem morfema fizeste um poema porque esse dom só tem o homem que consegue vestir-se de poeta. E tu consegues! Excelente a tua escrita.

Beijo

São disse...

...e viva a (tua) poesia!
Bom resto de domingo.

Eme disse...

Poeta.. o habitual beijo nao apareceu :(
com intenções ou não
mas

mais livre agora..

para me hidratar nos espaços dos outros. bocas de lume.

beijo

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