quinta-feira, março 11, 2010

Meu Sal Marinheiro...

navego canela e marfim
e em meu sal marinheiro
solto os mares.

que o porto abandonado é fogo ardido...

corsário de um corpo indefinido
em cada remo me fundeio. a bruma é lua.
e o rosto indefinido vaga cheia.

cartografia dos sentidos
rebentando as veias...

não mais outras bandeiras
apenas o convés engalanado
e o mastro altivo...

tão grávida de Índias
minha galera de glórias passageiras...

17 comentários:

Maria P. disse...

Poema enorme. Lindo...

Beijos*

Gabriela Rocha Martins disse...

excelente poema

tudo o que se diga a mais ,fica a menos



.
um beijo

jrd disse...

...à espera de um parto tantas vezes adiado.
Abraço

Maria disse...

Prestes a ancorar num porto seguro... grávida de Liberdade!

Beijos.

hfm disse...

Poderão ser "passageiras" mas não deixam de existir e complementadas com palavras enxutas.

MagyMay disse...

Navega altiva nau... navega!

Supremo!

Beijo

lino disse...

Excelente poema.
Abraço

Anónimo disse...

Mais um excelente poema que já estou habituada a ler em ti.

Desejo-te um bom fim de semana.

Beijo.

São disse...

onde é que já vão as índias....

Mas o poema me agradou!

Bom fim de semana.

lis disse...

meu sal marinheiro ,
que mais dizer?
... porto abandonado/convés engalanado.Está dito.
abraços

Virgínia do Carmo disse...

Que aromático, este poema, a despertar travos antigos (ou eternos?)...

Bjo

GS disse...

... sempre me surpreendes com teus poemas! Belíssimo!

Um beijo,

© Maria Manuel disse...

gosto muito do poema, de bela imagética!

abraço.

Anónimo disse...

:) um poema com o mar ao fundo, caqro herético. gostei de ler. um grande beijinho. aproveito para agradecer as suas palavras no meu blogue. tem sido uma visita muito amável, que já muito prezo. um beijinho.

maré disse...

evocação lírica


profusa

mente


sal

sangue

navio


escrevente

bússola


_______

encantada!

beijo

mdsol disse...

:)))

Licínia Quitério disse...

Nem sei o que dizer.
"Georges, anda ver o meu país de marinheiros" - ocorreu-me, neste desfiar incoerente de poemas.

O teu poema é um assombro.

Forte abraço, Amigo.

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