quarta-feira, julho 13, 2011

ESTE É O MEU CORPO




Sortilégio do sangue?
O que farejo no barroco empolgante de Coppola
Nos mistérios nocturnos da Transilvânia
Nas oníricas danças das Parcas
Na majestade decadente dos vampiros
E no absoluto amor do conde de Drácula..

Fora esse,
Apenas o sangue da fêmea com cio
O sangue arrancado do peito para alimento dos famintos
O sangue selo secreto
Das cumplicidades da vida…

E a carne da minha carne …

Este é o meu corpo: tomai e comei!...








14 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Nem sempre se comenta um poema
Sobretudo se ele nos desperta
e nos eleva
alto
o estado de alerta

lis disse...

Oi heretico
... e a noite me cobre de um céu escuro cheio de misteriosas danças depois do "tomai e comei" só tenho a oferecer a cumplicidade dessa noite em que voce era a única pessoa que faltava.rs
parabéns poeta!

jrd disse...

"A liturgia do sangue."

Abraço

lino disse...

Abraço

luis lourenço disse...

enigmático para a interpretação.
Detesto as configurações do vampiro. formas decadentes de vida, seja qual for o extremo.

abraços,

Véu de Maya

Maria disse...

Não sei comentar-te...

Beijos.

Graça Pires disse...

Cumplicidades da carne numa liturgia de prazer e sangue...
Belo poema!
Um beijo.

Mar Arável disse...

Os caminhos insondáveis da poesia

apetecem caminhar

Abraço amigo

C Valente disse...

Entendo, mas nem sempre tudo nos agrada,(não é dizer mal entenda-se)
mas é um prazer sempre por aqui passar
Saudações amigas e bom fim de semana

Teresa Durães disse...

arghhhh! "Tomais e comei"!

Licínia Quitério disse...

A inefável sedução do sangue. Amar também é devorar. Liturgias de corpos e almas.
Um poema herético, arrojado, perturbador. Parabéns, Poeta.

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

perturbador.

beij

Maria Clarinda disse...

Um beijo!Foi bom nvoltar a ler-te

CELEBRAÇÃO DO TRABALHO

  Ao centro a mesa alva sonho de linho distendido como altar ou cobertura imaculada sobre a pedra e a refeição parca… e copo com...