Em
Babilónia os ricos estão a ficar mais
ricos e os pobres cada vez mais pobres...
Nada
que os babilónicos não sintam na carne...
O
merceeiro-mor do reino, arrotando milhões e impante de presunção e cupidez, reclama
uma “democracia musculada” e um
governo (de união nacional) para dez anos – pois
que Babilónia não “pode estar
constantemente a mudar quando há eleições”...
Caso
para Hammurabi, o legislador, por as barbas de molho, murmura-se na praça... Patético,
porém, insiste que Babilónia está no bom caminho – que não há futuro fora da sua salvífica Palavra...
Em
verdade, já ninguém o leva a sério...
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E
um velho resistente, carregado de memórias – “Babilónicos não se iludam e resistam - sabe-se como as ditaduras
começam, nunca se sabe quando acabam”...
10 comentários:
Diz Pareto, no seu falar matemático: 20% de resistentes darão a volta a 80% de adormecidos, falsos convencidos, humilhados e ofendidos
O grande merceeiro está a vender o seu produto fora do prazo de validade. É um mixordeiro.
Abraço
O merceeiro-mor anda a pedir represálias. O problema é que os outros merceeiros são iguais e os tugas têm de comer alguma coisa.
Abraço
Que vivam as minorias esclarecidas
e se alarguem nas urnas
O voto é uma arma
Não podemos mudar de povo
mas teremos de lutar contra a canalha que os formata
e se tivermos dificuldades
só temos de fazer o que fazemos
não arrear os mastros
Abraço amigo
alguns são pendurados na praça pública...
abraço
A ação parece estar bem longe do desenlace, mas as personagens estão "desenhadas" na perfeição.
Lídia
Por que será que os governantes falastrões usam sempre o mesmo discurso?
Vim desejar-te uma semana iluminada de sorrisos e estrelas, amigo!
Com apreço,
Helena
Os babilónicos perderam depressa a memória...aí reside o perigo.
Beijo
Isto vai muito de se terem promovido conceitos baralhados. A tal formatação de que alguém acima fala...
Os babilónicos, de mente dispersa, consideram-se, porventura, babuinos e entretêm-se com macacadas; o merceeiro-mor, ao referir a «democracia musculada» também não leva em conta de que, se esta democracia (?) tivesse ainda algum músculo democrático, talvez ele já lhe tivesse sentido o músculo nas trombas...
Bem, mas nada de lhes perdoar, pois eles sabem todos muito bem o que dizem!
E, já agora, porque para nós é sempre Natal, o eterno reinício, aqui te deixo o meu forte abraço, caro velho resistente.
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