terça-feira, agosto 02, 2016

SINAIS FURTIVOS e Emoções Breves ...


Tacteio sinais furtivos e emoções breves
Como brisa no rosto inocente das palavras
Ainda por dizer.

Seminais os caminhos e as veredas. Inaudíveis
Sons de um cântico tão subtil que se esfuma
Em mistério. Como o decair da tarde no zénite de sol.
Ou apenas um gosto acre. Depois da chuva.

Doirados são os reflexos a perseguir
As entranhas do vento. Sem outra glória que não seja
A emoção alada. E o fio ténue que as prende.

Manuel Veiga

 

7 comentários:

São disse...

É fascinante tudo quanto se esfuma em mistério...

Abraços

Ana Tapadas disse...

Este é um poema excelente!

Beijinho

Afrodite disse...


E o que seria de nós sem as emoções...?

Beijinhos em plena Lua Nova
(^^)

lis disse...

Esse é um poema que doura a cidade inteira,
_seja no 'decair da tarde' ou 'depois da chuva'
É como o vento que refresca o ar, em volta do coração.
Parabéns Manuel Veiga.

Odete Ferreira disse...

E a vida a (des)prender-se com a poeticidade destes sinais, fixando as palavras a emoção da sua decifração.
Encantada, amigo!
Bjo :)

Majo Dutra disse...

O vate perscruta emoções indispensáveis
a um canto belo e vibrante...
Delicadas e diáfanas, elas chegaram e surgiu
o poema de um admirável brilhantismo!
Beijo, Poeta amigo.
~~~~~~~~~~~~~~

jrd disse...

Já tardava em perseguir este reflexos poéticos.
Abraço fraterno Poeta

CELEBRAÇÃO DO TRABALHO

  Ao centro a mesa alva sonho de linho distendido como altar ou cobertura imaculada sobre a pedra e a refeição parca… e copo com...