terça-feira, maio 01, 2018

ANTI - RUÍDO(S)



- “Calem-se esses ruídos impertinentes
Que minha alma está a obrar!…”

- “Não há ruídos. É apenas o tempo
A desfolhar-se. E a ara de teu talento…

E o látego das emoções fortes
Está claro!...”


Manuel Veiga

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Vou ali e já venho! ... Beijos e Abraços!




13 comentários:

© Fanny Costa disse...

O silêncio e tão bom!

Beijinho
Fanny Costa

_ Gil António _ disse...

Adoro ouvir a voz do silêncio.

* . Cigarro que mata ...na forma consciente *
.
Deixando um abraço

Olinda Melo disse...

Ou "silêncio e tanta gente".

Abraço.

Olinda

LuísM Castanheira disse...

Uma pérola, este teu poema. Magnífico diálogo filosófico no
íntimo latejar do pensamento.
E nesse altar, toda a pedra mede
o tempo, com varas que sabes graduar.
"Está claro", que o Poeta, sem falar das emoções que o fustigam, dá-nos a complexidade da alma, no ser e no ter.
Gostei muito, caro amigo, Manuel Veiga e, volta depressa...ahah
forte abraço.

Larissa Santos disse...

Adorei :))


Hoje:- Vestes leves, agitadas pelo pensamento

Bjos
Votos de uma óptima Quarta - Feira

Teresa Almeida disse...

" E a ara do teu talento"

Beijo, Manuel.

Agostinho disse...

Silêncio!
Silêncio (também) cura.
Ouve-se então um trompete
brilhar.

Abraço.

Boop disse...

Diria que silêncio rima bem com emoções fortes!

Jaime Portela disse...

Há silêncios e silêncios.
Mas o ruído será sempre ruído...
Continuação de boa semana, caro Veiga.
Um abraço.

manuela barroso disse...

Falaste em silêncio?
Eu ouvi!
É uma linguagem muito familiar!
Beijinho!

Tais Luso de Carvalho disse...

- “Não há ruídos. É apenas o tempo
A desfolhar-se. E a ara de teu talento…

Que lindo, que inspiração, amigo!
Mas cá eu pensando no silêncio... como gosto do silêncio, é nele que me encontro. O resto vem depois.

Beijo!

José Carlos Sant Anna disse...

Caro amigo Manuel,

Qualquer coisa parece servir para a constituição deste silêncio. E tudo se precipita para a eclosão deste fino poema!
Forte abraço, poeta!

Ana Freire disse...

Há ruídos... quando os sons deixam de se fazer ouvir... e por isso, pausas se tornam necessárias... para nos ouvirmos de novo... e ao nosso próprio ritmo... e ouvirmos esse magnifico som... do tempo a desfolhar-se... sem pressas...
Como sempre, um belo momento poético, por aqui... profundo e inspirador!
Beijinho
Ana

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