Voragem perpendicular
dos dias
Que se condensa num
ponto
E explode poeira
De estrelas
Fugidias.
E regressa
Sem mácula. Poeira ainda…
E se devolve à precária
condição
De Geometria.
E arde! – Coisa de nada…
Manuel Veiga
Ao centro a mesa alva sonho de linho distendido como altar ou cobertura imaculada sobre a pedra e a refeição parca… e copo com...
16 comentários:
Adorei o poema:))
Bjos
Votos de uma óptima Quarta-Feira
Bonita analogia e forma de poema.
Temos um novo conto. E como é para vós que escrevemos, convidamos-vos a participar na escolha do título.
https://contospartilhados.blogspot.com/2018/06/novo-conto-ainda-sem-titulo.html
Continuação de boa semana.
Saudações literárias!
Gosto dessa geometria, sim, caro Manuel.
E ainda há tanto por descobrir nesse manancial de
ângulos, vértices, semi-rectas...
Poeira que se evola e regressa e asssenta
arraiais para o nosso deleite.
Abraço
Olinda
Caro amigo Manuel,
A palavra poética está sempre irrigada por aqui.
Essa associação entre a criação e à geometria se constitui uma deslocação metonímica muito adequada.
Gostei muito do poema, meu caro poeta!
Forte abraço,
Não é que a crase se intrometeu inadvertidamente!
Leia-se "entre a criação e a geometria"
"E arde! - Coisa de nada..."
E é tão bom quando se consegue sentir esse fogo, coisa de nada....
Geometria poética.
Belíssimas imagens, Poeta!
(adoro geometria...)
Maravilhosa está geometria poética, com estrelas a explodir à mistura. Um beijo Manuel.
É, meu amigo, aqui se encontra poemas de grande beleza, de muita criatividade, poemas 5 estrelas!
Fui passando por abismos, poeira, explosões, estrelas... para tudo cair na Geometria! E depois arder como fogo, mas coisa de nada...
Beijo, Manuel! Uma feliz semana.
(lembrei de Fernando Pessoa com seu 'Poema em Linha Reta').
A poesia imiscui-se e evolui pela grandeza, beleza e perfeição. E um brilho novo a cada poema.
"Coisa de nada", afinal.
E eu confesso a minha cumplicidade poética.
Beijo, Manuel.
Ai, como eu gosto destes poemas breves e densos !!!
Beijinhos
Só os grandes poetas é que fazem poemas assim, que ardem...
Excelente, os meus aplausos por tanto talento em tão poucos versos.
Caro Veiga, bom fim de semana.
Um abraço.
"berço de estrelas" na sua poeira cósmica, "Coisa de nada...", cria o Poema. E tanto é.
Belíssimo, meu caro Amigo Manuel Veiga.
um abraço.
Nossa, meu amigo, que poema na exatidão do lugar em que a
poesia brilha, torna-se gigante; inscrita de arte, inspiração
e inteligência poética. E na exatidão matemática, o poema é
reconhecido inquestionável como um astro, e, nós, incluindo
o poeta, somos "coisa de nada..."!
A poesia é este arder na "voragem perpendicular dos dias"!
Bravo, Poeta.
Beijos, Manuel.
Coisa de nada e de tudo, Poeta!
Uma boa semana.
Um beijo.
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