domingo, setembro 23, 2018

PARA MEUS AMIGOS/AS - Tentando Um Soneto...


Sou assim hoje em festa vestido para vós
Na alegria de ler-vos de quando em vez …
Como se viessem todas juntas de viés
As palavras, em que partilhamos nossa voz…

Não cuido de jardins, mas amo as flores!
Cada uma em seu perfume diverso
Como letras batidas de um qualquer verso
Que, todas juntas, me cobrem de favores…

E do poema construído em cada sílaba
Da amizade fugaz (sei lá se p´ra sempre)
Fique a harmonia e a emoção bem quente…

E em cada gesto de beleza murmurada
Desse “bouquet” de amizade, em suma
Colha eu poemas e rosas. E pétalas uma a uma...

Lisboa 2008  – Poema Reeditado


 Manuel Veiga




13 comentários:

Tais Luso de Carvalho disse...

Mas que lindo, meu amigo! Doce soneto onde a amizade é exaltada, onde cada amigo(a) é visto com carinho dentro das diferenças, das peculiaridades de cada um.
Gostei imensamente dessa ‘tentativa’(rs) de soneto; de um belo soneto!
Beijo, um ótimo domingo pra você.

Maria João Brito de Sousa disse...

Belo poema, Manuel.

Forte abraço

São disse...

Como me dás o enorme prazer da tua amizade , aqui te deixo o meu grato abraço.


Bem hajas !

Larissa Santos disse...

Muito bom :))

Do nosso amigo, Gil António:- Hoje » LÁGRIMAS ... ( Poetizando e Encantando )

Bjos
Votos de uma boa noite.

Rogério G.V. Pereira disse...

Passaste a prova da Maria João

Resta-me a mim
cuidar do jardim

Teresa Almeida disse...

Fluíram as palavras como pétalas - "uma a uma".
E neste precioso poema, o perfume não é volátil.
Na verdade, a amizade é cuidada com esmero.

Beijo, meu amigo Manuel.

Graça Pires disse...

Sinto que há aqui flores que também me são oferecidas. Um magnífico poema com o aroma das mais perfumadas palavras.
Uma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.

Olinda Melo disse...

Belo poema, meu amigo, doce e sensível. A cada flor as suas pétalas e o seu perfume. Assim os amigos.

Abraço

Olinda

Agostinho disse...

Tentando um soneto é presente que não é de desprezar. Muito obrigado pelos momentos de fino recorte que aqui colho.
Abraço, amigo MV.

Emília Pinto disse...

E uma das pétalas chegou aqui, António, ainda fresca e perfumada como se elas tivessem sido lançadas ao vento neste preciso momento. Muitas outras se espalharam por outros lugares pois os amigos serão muitos, com toda a certeza, mas esta, entrou direitinho pela minha janela, caindo delicada no meu regaço feito um mimo que se recebe e que acalenta o coração. Quisera eu retribuir nem que fosse com um simples versinho, mas na falta de capacidade para poetar, deixo-te um abraço de agradecimento e os parabéns pelo belo soneto, simples, doce e muito terno. A pétala, amigo, está na minha mesa, perfumando o ambiente e fazendo-me lembrar da importância que a amizade tem.
Obrigada!
Emilia

José Carlos Sant Anna disse...

Pois é, meu caro amigo Manuel, me concedi uma pausa. Um recesso.
Pisei outra vez as terras "das Minas". Restam alguns aluviões de pedras preciosas, rss!
Pretensioso, também me achei incluso no soneto...
Um forte abraço,

Ana Tapadas disse...

Ah...tão belo! Tão bom...

Beijinho meu

Lia Noronha disse...

Encantada com as palavras e a música...belíssimos!!!
abraços meus.

ESCULTOR O TEMPO

Escultor de paisagens o tempo. E estes rostos, onde me revejo. E as mãos, arados. E os punhos. Em luta erguidos…  S ons de fábrica...