No desenho dos dias um
gesto
E uma cadência. Ou o
rubor de uma cor
A latejar viva sobre a
tela.
Os dedos buscam o
recorte imaculado
Das linhas. E, do poema,
o poeta
O primeiro verso.
E a dança inaugural
Sobre a lombada das
distâncias
E o movimento da luz
A desabar no dedilhar da
lira.
Ou o último silêncio
E o esplendor de um livro
aberto
Tombado sobre o colo...
Manuel Veiga
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