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Sem Pena ou Magoa
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Escrevo poemas imaginários (que jamais serão escritos) e te envio numa gota de chuva neste inverno de melancolia sei que vais ...
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4 Comentários
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Bjos
Um Sábado muito feliz.
Um forte abraço, caro Amigo.
"Ergo uma rosa - José Saramago
Ergo uma rosa, e tudo se ilumina
Como a lua não faz nem o sol pode:
Cobra de luz ardente e enroscada
Ou ventos de cabelos que sacode.
Ergo uma rosa, e grito a quantas aves
O céu pontua de ninhos e de cantos,
Bato no chão a ordem que decide
A união dos demos e dos santos.
Ergo uma rosa, um corpo e um destino
Contra o frio da noite que se atreve,
E da seiva da rosa e do meu sangue
Construo perenidade em vida breve.
Ergo uma rosa, e deixo, e abandono
Quanto me doi de mágoas e assombros.
Ergo uma rosa, sim, e ouço a vida
Neste cantar das aves nos meus ombros.
José Saramago"
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( https://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/ )
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Abraço
Ergo uma rosa a Luís castanheira. Já não preciso de procurar o belíssimo poema de Saramago.