quinta-feira, fevereiro 08, 2018

ANTICICLONE...

Ardemos?
Ardemos!...

Que o sol seja nuvem
E meu fogo água!

E teu corpo
Céu aberto
Seja!

Manuel Veiga – Lisboa 2007




12 comentários:

Teresa Almeida disse...

Não são precisas muitas palavras para que a poesia seja.
O meu aplauso, amigo Manuel.
Beijinho.

_ Gil António _ disse...

Simplesmente e poeticamente fascinante.
.
* Vivências de Amor - Volúpia Incerta *
.
Votos de uma noite de Paz.
.

Jaime Portela disse...

Simples e eficaz.
Ainda que o simples dê muito trabalho...
Excelente, parabéns.
Bom fim de semana, caro Veiga.
Abraço.

Marta Moura disse...

Gostei.

Olinda Melo disse...


E assim seja!

Abraço

Olinda

Suzete Brainer disse...

Um excelente poema, com uma estética da linguagem excepcional,
construções imagéticas sofisticadas a respirar e exalar
sensualidade elegante e envolvente.

Parabéns, meu amigo!!!

Muito admirável e dificílimo a expressão poética no sensualismo assim,
exige muita competência e bom gosto na expressão elegante e ao
mesmo tempo, com a sensualidade erotizada ao toque das palavras
em sentires arrebatadores.

Beijos, Manuel.

Tais Luso de Carvalho disse...

Sensualidade e beleza na medida certa, meu amigo!
Belo poema, dizer tanto em poucas palavras não é para qualquer poeta. Concordo com Jaime, o simples é difícil, também dizia Mario Quintana, o poeta das coisas simples.
Um bom fim de semana, Manuel.
Beijos.

José Carlos Sant Anna disse...

Caro Manuel,

Condensação na medida certa. Um alquimista da palavra.
Água como elemento fecundante, aqui associada ao princípio masculino e feminino com a propriedade dos sabem o que fazer com as palavras. Para quem sabe a alimentar a vida com de "palavras".
Um forte abraço, caríssimo amigo!

manuela barroso disse...

Paradoxos fabulosos
Parabéns, Poeta!
Beijo!

Ana Freire disse...

Mais outro trabalho fabuloso, Manuel!...
Em breve, vou à procura de uma imagem com céus... e água... para contextualizar tão belas palavras, se me der licença...
Parabéns, por mais um trabalho notável!
Beijinho
Ana

Agostinho disse...

Na configuração do tempo há o truque do desejo.
Magnífico este novo forjar da palavra poética.
Abraço.

Ana Freire disse...

Deixando um beijinho, e levando este seu belíssimo trabalho, Manuel, que irei destacar, num dos próximos dias, lá no meu canto!...
Mais logo, virei com calma, apreciar as suas últimas publicações!
Ana

Sem Pena ou Magoa

  Lonjuras e murmúrios de água E o cântico que se escoa pelo vale E se prolonga no eco evanescente…     Vens assim inesperada me...