quarta-feira, fevereiro 21, 2018

POEMA MÍNIMO...



Quero poema mínimo!
Que enuncia-lo seja big bang
Do Universo

E teus olhos
Eterna vibração
Do Mistério.

E meu silêncio
A sombra ardente do Desejo


Manuel Veiga


11 comentários:

José Carlos Sant Anna disse...

No mínimo o máximo de condensação sem se descuidar do essencial no poema. O poeta sabe como fazê-lo.
Forte abraço,

Graça Sampaio disse...

Mínimo, mas diz tanto!

Beijinho, Poeta.

Tais Luso de Carvalho disse...

Esses poeminhas (poeminhas dado ao tamanho) são como os perfumes franceses, nada falta.
Beijo, Manuel. Uma ótima semana.

Larissa Santos disse...

Mínimo mas profundo. Adorei

Hoje:- Silenciada nas águas do rio.
.
Bjos
Votos de uma feliz Quinta-Feira.

Jaime Portela disse...

O essencial foi todo dito...
E gostei, parabéns pela criatividade poética com tão poucas palavras.
Continuação de boa semana, caro Veiga.
Abraço.

Olinda Melo disse...

O big bang, o momento primeiro, a explosão (ou a eclosao?) Nada mau. Quando o mínimo não é poucochinho mas ESSENCIAL.

Abraço

Olinda

Teresa Almeida disse...

No fundo: o âmago da poesia. E a arte do poeta.
Big Bang, meu amigo Manuel.

Beijo meu.

Suzete Brainer disse...

Haja arte poética neste imenso poema, Poeta!...

Um grande (big bang...) do sentimento, que se espelha
nos olhos, numa eterna vibração "do universo",
"do mistério" e "do desejo"...
Bravo!!!

Beijo, amigo.

manuela barroso disse...

Só podia ser com a intensidade do big bang
Num atmo de silêncio .
Belíssimo
Bji Manuel

Ana Freire disse...

Inspiração, e emoção em estado puro... neste poema... que em tão poucas linhas... consegue abarcar a dimensão do Universo...
Magnífico, Manuel! Beijinho
Ana

Emília Pinto disse...

Qundo se olha com atenção, com carinho, " com olhos de ver " como diz o povo, a sensação é fantástica e o amor salta aos olhos de quem estiver pronto a enxergar. Há poesia, sempre, num olhar desses, mesmo que dele saia um pequemo poema, mínimo, com dizes; pode ser pequenimo, mas é POEMA e esse nem qualquer um sabe compor. Lindo, Manuel! Quisera eu conseguir escrever um poema, mesmo que fosse ainda menor que " minimo ". Beijo e tudo de bom!
Emilia

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