Está em distribuição o número de Verão da SEARA NOVA, cujo dossier principal é uma análise de vários aspectos da cultura, na sequência aliás dos artigos sobre teatro (Helder Costa) e música (Sérgio Azevedo) publicados no número anterior.
O dossier abre com uma entrevista ao escritor Mário de Carvalho, em que se fala da sua obra, da literatura em geral e da situação do país. Manuel Gusmão avalia os últimos “dez anos de indigência da política cultural” concluindo pela “urgência da mudança”. Aurélio Santos desenvolve o tema do papel dos intelectuais e da sua postura cívico-cultural, no mundo moderno em que o “número e diversidade dos intelectuais se amplificou extraordinariamente”. Manuel Augusto Araújo analiza o ano cultural a partir das contraditórias decisões do Ministério da Cultura, com um enfoque final sobre questões dos museus. Manuel Alberto Valente aborda as questões editoriais, centrando o tema sobre “a concentração editorial”, enquanto Augusto Flor reflecte sobre a cultura popular.
O dossier fecha com uma reportagem sobre o “Espaço do Tempo”, dinâmico e inovador agrupamento cultural de Montemor-o-Novo.
A Secção Nacional inclui dois artigos, cujos títulos dão desde logo ideia do respectivo conteúdo: “Um PEC que sacrifica o presente e hipoteca o futuro”, de Octávio Teixeira e “O Estado, hoje: um Estado emagrecido”, de Guilherme da Fonseca. Seguem-se um artigo de Coutinho Duarte sobre o sistema de ensino público e outro de Hugo Fernandez intitulado “A Justiça da Política”.
A Secção Internacional é preenchida com um artigo do deputado europeu Juergen Klute sobre a avaliação da crise europeia e as desconexas políticas comunitárias.
A rubrica Economia Social contém artigo de José Alberto Pitacas que analisa três importantes documentos internacionais para o sector: Resolução do Parlamento Europeu sobre economia social; Parecer do Comité Económico e Social Europeu sobre diversidade de formas de empresas; Resolução da Assembleia Geral da ONU (Dezº/2009) sobre modelo empresarial cooperativo e proclamação do ano de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas.
A rubrica Economia Social contém artigo de José Alberto Pitacas que analisa três importantes documentos internacionais para o sector: Resolução do Parlamento Europeu sobre economia social; Parecer do Comité Económico e Social Europeu sobre diversidade de formas de empresas; Resolução da Assembleia Geral da ONU (Dezº/2009) sobre modelo empresarial cooperativo e proclamação do ano de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas.
Na Secção Memória é prestada homenagem a José Saramago, na qual se evocam aspectos da sua colaboração com a Seara Nova, em artigo da Redacção.
É evocado também o itinerário pedagógico de Faria de Vasconcelos, um dos fundadores do grupo seareiro, por Manuel Ferreira Patrício.
A Revista encerra com as habituais rubricas Tribuna Pública (Manuel Veiga), Notas de Cinema (Dulce Rebelo), Momento de Poesia (Eufrásio Filipe) e os “Factos & Documentos”, que mantêm o velho espírito crítico seareiro.
A capa é de Júlio Pomar. Pintura de 2004 - "Guantanamo 1"
Estarei alguns dias ausente de vosso convívio.
Deixo-vos em excelente companhia. Boas leituras...
Beijos e abraços.
16 comentários:
É uma boa companhia para este Verão.
Abraço
Bolas...
Não é que recebo aqui o 13 no totobola?
Vou comprar. Já!
Boas férias
Boa estadia.
Obrigado pela dica.
Abraço
Umas férias repousantes e... até breve.
beijinho
Boa malha
Abraço amigo
Caríssimo,
A boa leitura de um bom periódico parece bálsamo aos olhos dos bons leitores...
Sua resenha aguça o gosto por tantos artigos e colunas com temas interessantíssimos...
Beijo.
Genny
Alertado, procurei e não encontrei...
Primeiro nas livrarias e tabacarias cá do meu burgo (Oeiras), depois nas grandes (FNAC e Bertrand do CC Vasco da Gama, inclusive) e nada...
SOS, SOS, SOS....
Quem me acode?
Estamos desencontrados não só no fuso horário, mas também na vida bloguística rsrs
eu volto, voce vai rs
te espero heretico
deixo abraços e bom descanso
votos de umas óptimas férias, caro heretico! um grande beijinho.
Que as férias te proporcionem fartas searas de versos e afectos.
Um beijo.
Achei.....
(fiz aqui apelos
ninguém me quis valer
se fosse caso de morte,
bem podia morrer)
Abraço e bom descanso
que as searas sempre se movem
e as intervenções se fazem, mesmo escrevendo, mesmo pintando!
anotei..
desejo uma boas férias.
beij
quero uma só para mim :)
[e por falar em Mário de Carvalho, tenho a Arte de Morrer Longe,´perto:)]
bjo
Obrigada pela partilha. Boas férias. Jhs
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