No outro lado da festa, pá
O coro de desafinados E o bater do coração…
Também têm pulsação)
E os dedos fincados, retesados
(Nunca vergados)
Setas, adversas
Nas cordas do violão…
E o lamento magoado
No corpo da canção…E este enlevo e este enleio.
E os tons de permeio
Em jeito de fado. Vadio
Neste anseio…
Que a hora há-de voltar
No jeito em contramãoEm revoada de afectos…
Tanto Mar, tanto Mar!...
8 comentários:
Já não me surpreendes com teu poetar! Porque me habituei a fruir dessa mágica que possuis! E admiro-a!
Uma boa semana!
Um beijo
Quase que consegui imaginar este poema musicado. O "pá" que já me havia esquecido e que me recordou o tempo da revolução.Foi noutro século, claro.
Bem haja e gratidão
Mel
Há palavras que motivam, forjadas na senda da definição do nosso destino...
Abraço
Hoje mais uma vez com uma colinha
até ficar bem e poder digitar
a vontade sem sentir dor
nos meus dedinhos.
ESTOU COM TENDINITE E
FAZENDO FISIOTERAPIA
TODOS OS DIAS.
Nem por isso deixarei de
me fazer presente a cada amizade
para mim tão sagrada.
Deus abençoe sua semana ..
beijos no coração..Evanir..
Te Amo..Te Amo...
Sou sua seguidora..
Somos um coro de desafinados mesmo...
A única coisa que não desafina é o teu poema. Que gostaria de ouvir cantado (mas não por aqueles pás que foram ao festival... irritam-me...).
Caro amigo, desejo-te uma boa semana.
Abraço.
Um poema muito musical, sem dúvida. E "composto" com imensa arte. Todas as notas no lugar.
Um abraço
Mas sempre te digo que prefiro mais alinhar no coro dos desafinados do que no dos afinadinhos... E quando afino com algo, desatino, ainda que não perca o tino que esse, em se perdendo, é de difícil retorno.
Entretanto, mais uma boa réplica e de circunstância...
Abraço.
Que bem casaste o violão, a guitarra, este lado mar e o outro, a festa e o seu avesso.
Abraço, Amigo.
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