Abre-se a palavra. Incipiente.
Ao corpo da escritaAntes dela, murmúrio.
Depois o vazio.
Ou quase...
Cinza. Ainda quente.
Mosto de vinho
Fermento
Ardendo
Na glória de arder
Apenas...
Morrinha. E cisco…
Cadinho de pedra. Amorfa.
Alquimia frustreQue queima
Em porquês de nada...
E neste ledo engano
(Lúcido embora) Da palavra dita
Alimento
Minha fome.
15 comentários:
...fome de Homem
que não arda
Tarda
... diminuo a luz do abajour
decanto o vinho
e adormeço com fome! rs
abraço heretico
perfeito!
gostei muito!
beij
Não é engano é força intrínseca! Muito bom.
Abre-se a palavra. E fecha-se. No intervalo, há o corpo da escrita tão igual em tudo ao corpo do poeta.
Um beijo, Poeta Amigo.
Que perfeita fome.
Abraço
Lindíssimo.
Abraço
A depuração da palavra num glorioso instante poético.
Gratidão pela partilha.
Fraterno abraço
Mel
é pelo sonho que vamos
Fome de tanto...
Beijo.
... a palavra como alimento,nem sempre nos deixa saciados.
Continuação de um bom dia dia.
... de facto a poesia é para comer
quando ardem as palavras
e voam as cinzas
Muito bom
Abraço
A fome e a sede a pedirem as palavras como pão...
Gostei muito do poema.
Um beijo.
Já quase toda a gente disse da ardencia e do talento. Parabens por mais este belissimo trabalho.
Belo
saudações amigas
Enviar um comentário