Mil vezes esta
pedra, mil vezes este mar.
Mil vezes aqui
estive e mil vezes voltei.
Saber de um
tesouro que há de haver.
Saber-lhe o
brilho, o cheiro, a vastidão.
E não saber. Uma
janela entreaberta,
um muro
inacabado, um cabo por dobrar. No fio da inquietação, uma batida,
um compasso de tempos muito antigos,
antes das
grécias, dos dilúvios.
Antes.
Licínia Quitério
sitiodopoema
4 comentários:
Mil tempos convertidos em palavras. Gosto.
Um grande bj querido amigo
Um belo poema de uma poetisa que não conhecia!
Abraço
Belíssimo poema. Leio a Licínia há vários anos com profunda admiração. Grata por no-la trazer aqui.
Mel
Um belo poema e um blogue a visitar.
Abraço
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