Escrevo poemas imaginários
(que
jamais serão escritos)
e
te envio numa gota de chuva
neste
inverno de melancolia
sei
que vais beber esta água
delicadamente
como
se fora um raio de sol que se alonga
em
tua pele macia e nua…
e
todos os jardins da cidade
fossem
habitados por faunos e ninfas
numa
dança pagã
e
pura…
Manuel Veiga
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