Em “apagada
e vil tristeza” Babilónia persiste agrilhoada...
Hammurabi, o legislador, manda assaltar os
velhos e inscreve em altos cartazes que “as gerações actuais se apropriam dos direitos
das gerações futuras... “
E, mimando-se de mágico, por todo o lado
vê sinais de sucesso - o que é apenas o
balançar das ondas a bater no barco...
Pindérico, vende os anéis e os dedos...
No Palácio uma nova moda – jogar ao “sair limpo, sair sujo...”
A Praça presta-se... – e debate!...
Cansados e resilientes, os babilónicos aguentam...e (des) esperam.
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E um velho sem-abrigo, de veia
anarquista e a transudar álcool: “Que
fedor!... E que borrada!... Babilónicos corram com eles – sujo e mal cheiroso sou eu e, no entanto, já fui
bem cuidado...”
10 comentários:
Fomos sequestrados por um bando de meliantes! :(
A Praça mexe-se, mal se vendo ainda...
precisa de ser mais mexida
pelos velhos com-abrigo
(antes que o percam)
"Correr com eles"... Soa bem!
Beijo
Não ouvem os jovens com experiência
Abraço
Correr com eles - quem nos dera que este povo se mexesse!!
Hão-de sair sujos. Vai ser limpinho...
Abraço
Atualizando a leitura, amigo, sempre admirando a forma como tocas em 'feridas'...
A postagem de agora fez-me lembrar uma frase dita por um dos nossos políticos: "Como é fácil ser sujo neste país e sair limpo."
Ficam sorrisos e estrelas, sempre com minha admiração.
Helena
"Pindérico, vende os anéis e os dedos..." E a mãe se for preciso...
Beijos, amigo.
Já não consigo comentar :-(
Beijos
...Ai, esta Babilônia que persiste e se espalha!
Bjs.
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