São por vezes
generosos os deuses soltando bênçãos
E caprichando
desenfados no coração dos homens
Em tardes
benévolas e quentes...
Sereníssimas as
Mulheres a abrir seus mantos
E a soltar o
Milagre. E cortar o pão e a servir o vinho.
Prudentes e
sábias. E a habitar toda a casa a tricotar conversas
E açucenas na rosto
do dia claro. E pleno...
Cá fora os
homens soltavam revoadas pelas escarpas.
E bebiam
apaziguados. E límpidos...
E a serra madre
lá ao fundo a devolver o Eco
E o murmúrio de
Pã penetrando nos sentidos...
E no interior do
círculo uma rosa acesa – milenar fogueira!
Que um Poeta
iria plantar em chão fecundo.
Como perfume da Memória
E essência pagã
da Vida...
Manuel Veiga
7 comentários:
A fragância da rosa mistura-se no aveludado dos sons.
Das tuas palavras.
Abraço, amigo!
Na verdade
um belo retrato
Abraço
Uma rosa acesa só pode habitar o coração de um poeta...
Um beijo, meu amigo.
Quase estive onde minha alma mora...nesse tempo e nesse lugar.
Beijo
A felicidade de saber que estamos juntos num belíssimo poema.
A sublimação de um dia de partilhas.
Obrigado Poeta e Irmão
Um abraço
na poesia, um oceano de possibilidades...
uma rosa na limpidez dos dedos do Poeta....
:)
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