A Memória é imenso lago que nos devolve o rosto
Transfigurado como a pedra
Depois das casas morrerem...
Itinerário de cinza
A despenhar-se
Por dentro...
Garganta apinhada e celeiro talvez
A explodir em pio de ave
Ou fissura por onde
O fogo arde
Ainda...
7 comentários:
Reconstruir os dedos em ruínas. Hão de regressar as abelhas aos jardins renascidos.
Bj.
Lídia
Entre o amor e o mundo há a memória...
Mais um belo poema, meu amigo.
Um beijo.
Que nunca te doam
essas pedras
Abraço
A memória são os sítios que foram -ainda são- que nos devolvem o que fomos e nos fazem ser.
Abraço meu irmão Poeta
Reconhecemos os bons momentos quando eles são submetidos ao teste da memória.
E esse 'despenhar-se por dentro' é humanamente sofrido _ talvez saudade.
bom descanso.
A memória é mesmo lago, itinerário, garganta, celeiro, fissura, fogo...
E tudo renasce mesmo depois das casas morrerem...
Sorrisos e estrelas, sempre!
Helena
Ah a memória...que os dias adoça.
bj
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