Navego canela e
marfim
E em meu sal
marinheiro...
Solto os mares.
Que porto
abandonado é fogo ardido...
Corsário de um
corpo indefinido
Em cada remo me
fundeio. A bruma é lua.
E o rosto
indefinido vaga cheia...
Cartografia dos
sentidos
Rebentando as
veias...
Não mais
bandeiras. Outras.
Apenas o convés
engalanado
E o mastro
altivo...
Tão grávida de
Índias
Minha galera de
glórias passageiras...
Manuel Veiga
5 comentários:
Poema belíssimo, heretico, rico, perfeito... demais!
Beijo, com bruma de lua!
"Minha galera de glórias passageiras"...
E o poema
nos mostra
que o poema existe
E a Poesia
não é morta!
Belo!
E a palavra
diz tudo!
Maria Luísa - "os7degraus"
Tão belo, Herético...
Deixo um beijo
Belíssimo! Em poesia a perfeição (quase) existe e toca o céu!
Beijinhos poéticos.
poesia que lembra outros navegadores sem serem os das palavras...
:)
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