Babilónia
tem um Crânio – e um Crato!...
Hammurabi,
o legislador – outro Crânio!... –
atribuiu, não se sabe bem se ao Crânio do Crato, se ao Crato do Crânio a tarefa de iniciar os jovens nas subtilezas
do Ábaco...
Então
o Crato do Crânio inventou o Caos...
E
a teoria da imponderabilidade – os professores
são e não são e nunca se sabe onde estarão...
A
Praça encolhe os ombros e murmura que o Crânio
do Crato é uma mera cacofonia...
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E
um velho fantasma, que se quer bem sepulto: “Para
quê mais? Aos babilónios basta saber ler, escrever e contar (pelos dedos)...”
11 comentários:
Há dias ouvi um ator conhecido, em entrevista, dizer que o ataque à Cultura parece ser uma ação concertada dos regimes capitalistas para melhor dominarem os povos, porque, segundo ele, essa era uma realidade que comum a muitos países. Não sei se corresponde à realidade. Sei que cá, na "Babilónia", é uma dolorosa evidência.
Lídia
Meu amigo
"isto" tem de dar em livro
(acho que já te tinha dito)
~
~ ~ Eles precisam da "classe média", uma classe que não é avaliada de acordo
com nenhum critério cultural, mas segundo os rendimentos auferidos.
~ ~ A classe media é a "burra de carga": é ela que paga todos os desvios, todas as
derrapagens, todas as fraudes, todas as corrupções e todas as mordomias.
~ ~ Ora, os professores pertencem a essa classe que contribui sem, sequer, pestanejar.
~ ~ Esta perseguição é mesmo mais do que burrice, é "ratice" do homem do ábaco que
tem cérebro menor do que o roedor que com ele rima.
~ ~ ~ ~ Um fim de semana agradável. ~ ~ ~ ~
O "velho fantasma" pensava assim e parece que estes novos fantasmas também pensam...
Um beijo, meu amigo.
A tragédia (que não é de opereta) é que ainda há memória da trave mestra do Estado Novo: a trilogia do Futebol, Fado e Fátima.
Apesar disso outra surge, de tal modo se mostra insidiosa que, hoje, apenas um encolher de ombros responde a cerca de 2500 horas de telenovelas (pelas três TV's repartidas, e que dá qualquer coisa como começar a 1 de Janeiro para só parar, sem interrupções, a 15 de Março), isto sem contar com casas de segredo, em festas, dias com Júlia e outros tantos. Depois os Cratos tatos, Portas que chiam, Passos que soalham todas as casas, outros que dão e não Cavaco. E os futebóis, claro, que resistem e fazem estafermos dos santos espíritos do Povo, que existe e parece que desiste.
Há-de chegar a altura de perceber a diferença:
do Povo, para o Povo e pelo Povo, está errado.
Terá de ser do Povo, para o Povo e pelo Povo!
abraço.
Semelhante ao que ocorre por aqui: a política do pão e circo. Mas o pão, escasso; circo, a todo momento. Uma oportunidade agora de fazer alguma mudança... Mas o nosso Crânio do Crato está passando, mais uma vez, por uma lavagem cerebral.
Quanto "ao mestre, com carinho!" só mesmo quando os pais mandam pequenos mimos para homenageá-los no seu dia (por aqui comemorado no dia 15 de outubro), pois motivação para começar a mudança pela base é mínima (por vezes nenhuma).
Sorrisos e estrelas no teu domingo,
Helena
Sobre esta Notícia...escreveria uma tese...se pudesse e não temesse o regresso de tantos fantasmas...
bj
Há duas formas de tornar um povo inculto: sonegar-lhe a informação ou dar-lhe a mais. Qual escolhe? Eu diria que é um equilíbrio bem conseguido que se desloca consoante a ocasião.
Alegremo-nos, "ainda" temos a liberdade de espernear...
Beijo, heretico!
Os fantasmas repetem-se
democraticamente
nas urnas
mas nem tudo é preto
inamovível
também por isso resistes
à canalha
Abraço poeta
Não entendo o que se passa com o 'actual' Crato. Era um bom pedagogo, cabeça lúcida, equilibrada, homem da ciência.
Rodeia-se de incapazes ou de capazes... de o destruir? Tanta asneira em tão pouco tempo (?)
Vindo deste homem, não consigo entender...
Sempre muito bom visitar-te.
beijo
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