Solitária
escrita de teus passos
Ténues marcas
sobre a praia ainda virgem
E a descoberta
do infinito manto do nada
E o prazer
íntimo de caminhar descalço
Pura sensação de
tudo...
Nada nos
pertence. Apenas o solicito olhar
Sobre o grão de
areia que somos
E a cálida brisa
no rosto
E os afectos que
derramamos
Por entre os
dedos...
Assim a vida,
António!
11 comentários:
Bem, tenho de concordar que a Poesia é aqui, incontornável.
As marcas que ela deixa na praia do deslumbramento...
Lídia
Assim a Vida!
É mesmo!
Belíssimo!
Abraço
Mais uma bela partilha de afectos
Um belo poema!
Abraço
António, que Avô tão bom que tens. Cuida-o bem.
Um abraço para ti e outro para ele.
Uma bela oferenda ao António, reflexão da vida!
Uma profunda oferenda ao olhar, a humanidade margeando o mar da vida.
Sorrisos e estrelas,
Helena
Difícil descrever passos. Mais fácil falar sobre cicatrizes. Passos se perdem, principalmente na areia, embora o prazer por eles proporcionado fique estampado no rosto.
O que nos pertence já é grandioso, quando vivenciamos os afetos sem deixar que nos escapem por entre os dedos.
Vida... matéria para um eterno filosofar. Abraço.
~
~ ~ ~ O encontro que a todos acalenta e emociona:
~ o encontro com a origem...
~ ~ ~ ~ ~ Com o infinito...
~ ~ ~ A singeleza de um simples passeio, num poema perfeito.
~ ~ ~ ~ Dias felizes e inspirados. ~ ~ ~ ~
~ Ps ~ Com simpatia. ~
~ ~ ~ Tem de arranjar uma página mais simpática para os
comentários dos seus leitores que parecem ficar em sebenta.
um poema deslumbrante cheio de ternura e amor....
:)
São estas as marcas, os passos, que nem o mar apaga da areia...
Muito belo, Manuel!
Deixo um beijo.
Bom fim de semana.
É aqui que me perco, lendo a tua poesia... sempre intenso na simplicidade dos gestos.
Beijo, Herético.
Enviar um comentário