domingo, novembro 30, 2014

POEMA QUASE-NADA...



No corpo da Palavra
Um frémito
Uma cadência solta
Um alvoroço
Um meteorito que se despenha
E explode em luz branca...

E nessa infinita graça
Todo o universo se ilumina
E se condensa em subtil cântico
E se devolve
Quase-nada.

E vibrante se agita
E cativo se recolhe
E se atiça
E se derrama
No poema

Como festivo magma...

11 comentários:

maceta disse...

num poema aglutinam-se os sentimentos com o risco das palavras...quando as palavras têm sentido.

abraço

Rogério G.V. Pereira disse...

Cântico quase-tudo

Mar Arável disse...

Palavras vibrantes
que se ateiam

Abraço sempre

AC disse...

Às vezes discreto, outras eufórico,eis a descrição dum significativo momento, dum grande momento...

Abraço

Graça Sampaio disse...

Os poetas sempre maravilhados com a essência das palavras e com a arte de as cerzir - o verdadeiro momento da criação.

Beijo.

Shirley Brunelli disse...

Um adjetivo para esse poema: MARAVILHOSO!!!

Beijos!

MARILENE disse...

Uma dança de mágicos movimentos, uma composição que já nasce musicada. Belo!

Majo disse...

~ ~ Um canto magnífico ao sublime acto criativo!

~ Um quase-nada, muito original, poderoso e belo, na sua pureza.
~ Sinto-me privilegiada por me ter sido concedida a sua apreciação.

~ ~ ~ Dias aprazíveis e iluminados. ~ ~ ~

lino disse...

Belíssimo!
Abraço

Ana Tapadas disse...

Poema - festa em que a palavra se celebra...

Beijo

jrd disse...

A erupção da palavra, como um fogo ateado pelo punho cerrado.

Abraço meu irmão poeta

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