quarta-feira, fevereiro 07, 2018

ANTI POEMA...

Escrevo o nome
E disseco a Palavra
Nada encontro nela

Apenas uma máscara
Tombada
E uma vela
Acesa.

Manuel Veiga - Lisboa 2007

13 comentários:

Marta Vinhais disse...

Á espera de um sopro de esperança...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta

_ Gil António _ disse...

Poesia de Carnaval?
.
* Exultação de um amor intenso *
.
Votos de um dia feliz

Ailime disse...

Um poema iluminado!
Gostei imenso.
Um beijinho.
Ailime

Graça Sampaio disse...

Ao menos a vela está acesa o que já deixa um sinal de otimismo...

Beijinho otimista...

lis disse...

Daria um poético epitáfio.
boa noite,abraços

Tais Luso de Carvalho disse...

Um pequeno grande poema, Manuel!
A vida, sem dúvida, é um quebra-cabeça onde faltam muitas peças. Por isso tanta vontade, tanto esforço para entendê-la. E dominá-la.
Beijo, meu amigo.Uma ótima semana.

Olinda Melo disse...

Ainda assim acho que tem muito sumo. A máscara que poderá significar dissimulação, medo de alguma coisa, timidez...e a vela acesa, a luz ao fundo do túnel. Ou estarei a desconversar? :)))

Abraço.

Olinda

Teresa Almeida disse...

"A vida é o dia de hoje."
Mesmo num anti poema ou numa máscara tombada ... poderemos ver a luz que, mesmo frágil, ajude a sair da escuridão.

Beijo, meu amigo Manuel.

Suzete Brainer disse...

Manuel, meu amigo

Fiquei hipnotizada e intrigada por este teu poema.

Neste caso, vou expressar a leitura que ele provocou e por certo,
uma apreciação bem singular, porém, sabemos que a Poesia
excelente aciona isso.

Pelo título (maravilhoso!...) do poema, sinaliza uma dor, uma morte
da "Palavra" e a palavra para um poeta é o corpo, o veículo e
a essência do expressar do sentir poético. Quando a Palavra foi
dissecada, esvaziada, fica o impedimento essencial, assim,
"Apenas uma máscara tombada".
Porém, um poeta é sempre "uma vela acesa" que abre o
caminho da Poesia com o nascimento das Palavras...

Desculpa o extenso comentário em relação ao excelente poema curto,
mas denso, profundo e enigmático. isso acionou um comentário
extenso e também singular (minha leitura...).
Adorei!!!
Bjos, Amigo.

manuela barroso disse...


Bendita vela que continua acesa!
Belíssimo, Manuel!
Bji

Ana Freire disse...

A palavra, como um refúgio... ou uma luz...
Mais um trabalho brilhante, Manuel!... Onde bastam poucas palavras, para verdadeiramente o ser!...
Adorei! Beijinhos
Ana

José Carlos Sant Anna disse...

Caro amigo,

Diz tanto o anti-poema, que mal sei pode começar. Talvez pela procura de um saber, perseguido, e nunca plenamente alcançado. Talvez pelo questionamento permanente. A verdade é que o poeta não cessa de aspirar ao essencial. Mas a página em branco está para isto mesmo, basta-lhe essa pequena luz...

Avante, "iluminado" poeta!
Forte abraço,

Agostinho disse...

O MV fez-me lembrar o cirurgião que me abriu o peito: "procurei mas não encontrei a alma, só o coração!"
Muito bom.
Boa noite.

Sem Pena ou Magoa

  Lonjuras e murmúrios de água E o cântico que se escoa pelo vale E se prolonga no eco evanescente…     Vens assim inesperada me...