E disseco a Palavra
Nada encontro nela
Apenas uma máscara
Tombada
E uma vela
Acesa.
Manuel Veiga - Lisboa 2007
vão secos e dolentemente esventrados os rios da minha infância – e eu com eles! vara do tempo a marcar as horas pelo ponteiro das sombras na...
13 comentários:
Á espera de um sopro de esperança...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Poesia de Carnaval?
.
* Exultação de um amor intenso *
.
Votos de um dia feliz
Um poema iluminado!
Gostei imenso.
Um beijinho.
Ailime
Ao menos a vela está acesa o que já deixa um sinal de otimismo...
Beijinho otimista...
Daria um poético epitáfio.
boa noite,abraços
Um pequeno grande poema, Manuel!
A vida, sem dúvida, é um quebra-cabeça onde faltam muitas peças. Por isso tanta vontade, tanto esforço para entendê-la. E dominá-la.
Beijo, meu amigo.Uma ótima semana.
Ainda assim acho que tem muito sumo. A máscara que poderá significar dissimulação, medo de alguma coisa, timidez...e a vela acesa, a luz ao fundo do túnel. Ou estarei a desconversar? :)))
Abraço.
Olinda
"A vida é o dia de hoje."
Mesmo num anti poema ou numa máscara tombada ... poderemos ver a luz que, mesmo frágil, ajude a sair da escuridão.
Beijo, meu amigo Manuel.
Manuel, meu amigo
Fiquei hipnotizada e intrigada por este teu poema.
Neste caso, vou expressar a leitura que ele provocou e por certo,
uma apreciação bem singular, porém, sabemos que a Poesia
excelente aciona isso.
Pelo título (maravilhoso!...) do poema, sinaliza uma dor, uma morte
da "Palavra" e a palavra para um poeta é o corpo, o veículo e
a essência do expressar do sentir poético. Quando a Palavra foi
dissecada, esvaziada, fica o impedimento essencial, assim,
"Apenas uma máscara tombada".
Porém, um poeta é sempre "uma vela acesa" que abre o
caminho da Poesia com o nascimento das Palavras...
Desculpa o extenso comentário em relação ao excelente poema curto,
mas denso, profundo e enigmático. isso acionou um comentário
extenso e também singular (minha leitura...).
Adorei!!!
Bjos, Amigo.
Bendita vela que continua acesa!
Belíssimo, Manuel!
Bji
A palavra, como um refúgio... ou uma luz...
Mais um trabalho brilhante, Manuel!... Onde bastam poucas palavras, para verdadeiramente o ser!...
Adorei! Beijinhos
Ana
Caro amigo,
Diz tanto o anti-poema, que mal sei pode começar. Talvez pela procura de um saber, perseguido, e nunca plenamente alcançado. Talvez pelo questionamento permanente. A verdade é que o poeta não cessa de aspirar ao essencial. Mas a página em branco está para isto mesmo, basta-lhe essa pequena luz...
Avante, "iluminado" poeta!
Forte abraço,
O MV fez-me lembrar o cirurgião que me abriu o peito: "procurei mas não encontrei a alma, só o coração!"
Muito bom.
Boa noite.
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