sexta-feira, março 23, 2018

ANTI ALCOOLEMIA


Não há “tremedeira”
Que não dê asneira…

Aguenta-te, pá!...
Não forces a fronteira
Que é aziago

E bem podes - sei lá! -
Tombar de borco
Como copo
Vazio.


Manuel Veiga



3 comentários:

Larissa Santos disse...

Muito bom:))

Hoje:- Endiabrados, desejos que me atormentam

Bjos
Votos de uma boa Sexta-Feira

Agostinho disse...

Gente há que se afoga em pouca água,
outros no próprio vómito.
Um poema-adágio com uma ironia subtil.
Abraço.

Suzete Brainer disse...

Outro poema excelente teu, na ironia ácida a combinar
com a acidez estomacal, provocada pelo excesso de
bebedeira, com a alienação da inconsciência a acionar as
"asneiras" para um abismo de situações inconvenientes
desconcertantes...
O melhor é a consciência dos passos firmes e a dose
de inteligência na condução do "copo vazio"...

O Poeta sempre consegue na arte poética, a Poesia
fluir!...

Beijos, meu amigo.

TECER HARMONIAS

V isto-te de palavras. Dúcteis. Que derramadas sobre a pele Se incendeiam… E os lábios madura polpa A derreterm-se na boca e na língua  Bals...