navego canela e marfim
e em meu sal marinheiro
solto os mares.
que o porto abandonado é fogo ardido...
corsário de um corpo indefinido
em cada remo me fundeio. a bruma é lua.
e o rosto indefinido vaga cheia.
cartografia dos sentidos
rebentando as veias...
não mais outras bandeiras
apenas o convés engalanado
e o mastro altivo...
tão grávida de Índias
minha galera de glórias passageiras...
quinta-feira, março 11, 2010
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17 comentários:
Poema enorme. Lindo...
Beijos*
excelente poema
tudo o que se diga a mais ,fica a menos
.
um beijo
...à espera de um parto tantas vezes adiado.
Abraço
Prestes a ancorar num porto seguro... grávida de Liberdade!
Beijos.
Poderão ser "passageiras" mas não deixam de existir e complementadas com palavras enxutas.
Navega altiva nau... navega!
Supremo!
Beijo
Excelente poema.
Abraço
Mais um excelente poema que já estou habituada a ler em ti.
Desejo-te um bom fim de semana.
Beijo.
onde é que já vão as índias....
Mas o poema me agradou!
Bom fim de semana.
meu sal marinheiro ,
que mais dizer?
... porto abandonado/convés engalanado.Está dito.
abraços
Que aromático, este poema, a despertar travos antigos (ou eternos?)...
Bjo
... sempre me surpreendes com teus poemas! Belíssimo!
Um beijo,
gosto muito do poema, de bela imagética!
abraço.
:) um poema com o mar ao fundo, caqro herético. gostei de ler. um grande beijinho. aproveito para agradecer as suas palavras no meu blogue. tem sido uma visita muito amável, que já muito prezo. um beijinho.
evocação lírica
profusa
mente
sal
sangue
navio
escrevente
bússola
_______
encantada!
beijo
:)))
Nem sei o que dizer.
"Georges, anda ver o meu país de marinheiros" - ocorreu-me, neste desfiar incoerente de poemas.
O teu poema é um assombro.
Forte abraço, Amigo.
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