Nesse dia o saltimbanco
Trepou ao cume
E plantou bandeira
Rubra
Como lume...
Quinas e feitos
Antigos
Abriram-se
E nova insígnia
Lapidada...
“É a Hora!”
Diz o Poeta...
- “Não é nada
“É o costume!...”
Resmunga o velho
Avinagrado…
E o saltimbanco
Agora
Ouvindo
O grito ainda
Subindo
E a avenida
Em rio como flor
(De dor maior)
Solta vergado
À nostalgia:
“Arre! Merecia melhor
O meu Povo!...”
7 comentários:
Pois merecia...mas então porque não muda de voto?
Será desta...ou ainda não?
Um cravo vermelho te ofereço.
Merecia bem melhor! Mas teriam de se mudar todos os actores.
Merecer, merecia,mas haverá alguma coisa que se chame "cegueira colectiva"? É que é tão difícil explicar que um povo "escolha" repetidamente os seus carrascos.
Admiro-me, como o saltimbanco!
Beijo.
Na solidão da câmara de voto voltam os velhos fantasmas.
Abraço
Pois merecia (mas não todo)!
Abraço
Merecia, pois merecia.
um poema bem ao teu jeito, um pouco mais subtil!
Gosto assim! A mensagem passa...
Um beijo,
(muito criativa a ideia de reinventares as 'três personagens' do conto tradicional que mais parece uma parábola...)
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