Amolecem os
dedos como pássaros
Em círculo de
fios prisioneiros e o cantoAmarelecido…
Apenas o alvoroço da névoa e o azul breve
Mitigando o colapso da tarde
Sobre o Tejo …
Cacilheiros são os dias assim furtivos
Ida e volta como ondas sobre o cais
Desmaiadas e sem rumo que em eco
Desfalecem…
Mar de sargaços e de bruma.
Os olhos embargados
E sombra sobre a tela…
11 comentários:
mas fluem-te as palavras entre os dedos. e hoje é dia de festejarmos as palavras. e os poetas, e a poesia.
Beijos.
Gosto muito. Uma pintura de palavras. Muito bonito.
Ainda que um tanto melancólica, a paisagem sobre a tela, é belíssima!
;)
ESPELHO
Estoiram os dedos como asas
Em círculo de fios deles liberto e o canto
Em verde de esperança, que esvoaça…
(ainda hoje te perguntaram porque não publicas... o espelho que te ofereço é apenas a ilustrar réplicas que sugeres... É que sem poetas, não há poesia...)
Belo e com um final soberbo!
Na bruma dos dias são as palavras, luzentes guias das paisagens.
belo, muito belo.
bem-haja. abraço fraterno e amigo
Mel
e o meu ser amolece com estas tuas palavras.
viva a ti.
abraço.
Lindíssimo poema!
Abraço
um olhar poético sobre o rio
O Tejo
sempre
gostei muito
um beij
Mesmo assim poeta: Paisagem e deslumbramento...
Abraço
Gostei desse azul...dessa tarde, desse Telo assim pintado...
um beijo
BS
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