Quer o poeta
poema distendido
Saltitante melro
de galho em galhoEm seu canto enamorado…
Ou amáveis pombas afagando a asa
A debicar o sol de inverno…
Ou carmesins lábios mordiscando o bago
De promessas primevas…
Quer o poeta mas os olhos são água
E a palavra apenas ferve na escuridão da sarça
Impotente em seu clamor de claridade…
…………………………………….
Ó deuses,
Funestos dias de hoje
Em que os poemas colapsam
E os milhafres sobrevoam a cidade
Assombrando o coração dos homens!...
14 comentários:
"E os milhafres sobrevoam a cidade
Assombrando o coração dos homens!..."
...que insistem em não se deixar
assombrar
A verdade do teu poema
me pede uma palavra de esperança
Abraço amigo
O poema há-de (vai) saltar e voar e cantar e...vencer.
Abraço
bfs
Chegarão os dias
em que os poemas
hão-de renascer
pelos teus dedos
e aquecer
o coração dos homens.
Beijos.
"Funestos dias de hoje" mas o poesia não morre, enquanto existir pessoas que se transformam em poetas e nos oferecem belas palavras
Saudações amigas
E não são apenas os poemas que colapsam, até a esperança de melhores dias parace ter morrido às mãos da cegueira política em curso...
Excelente. Gostei.
Caro amigo, tem um bom fim de semana.
Abraço.
Belo poema!
Abraço
Quer o poeta o poema
E o poema se faz
Aparece detrás do em tempo pequeno
Ergue-se na grandeza da palavra.
Compraz!
Belíssimo!
Beijos*
imenso o poema.Ninguém derrota a força e a voz da poesia, pq ela faz falta à vida como o Sol ao Planeta e o luar aos apaixonados.
abraço.Haja fé, lucidez e vontade.
Véu de Maya,
O poeta nunca se pode alhear do que o rodeia...
Abraço
e o coração dos homens será sempre assombrado pelos milhafres des País...
É que entre o desejo e o real... Há o precipício e a vertigem!
Belo!
;)
Funestos dias, sem dúvida, em que o rumo de um pais parece, inevitavelmente, perdido.
"Quer o poeta mas os olhos são água" a salgar o mar.
Belíssimo
Abraço amigo
Mel
Muito belo. Pungente.
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