Que se nega ao liso horizonte da carícia...
Letal o abandono de aves em seu voo.
Voltará talvez o dia das palavras tatuadas
Daquelas que a pele nos pede de tão puras
E que por vezes germinam como rosas
Que sem mácula desfolhamos pelas ruas...
Ecos de cristal tombado sobre a mesa
Bebemos o vinho derramado como se a festa
Agora negra fosse missa. Ou ritual de luto...
Triunfal a vida e o dia claro. Embora.
O desejo agora é branco.
Que outra glória, porém, busca o fogo no íntimo
Da fornalha.
Mais que arder como incenso de proscrito...
12 comentários:
"Voltará talvez o dia das palavras tatuadas
Daquelas que a pele nos pede de tão puras
E que por vezes germinam como rosas
Que sem mácula desfolhamos pelas ruas..."
Continuo a não compreender porque não publicas...
Todas as rosas se desfolham
Abraço
sempre
Aprenderei um dia a tatuar poesia na parede da alma.
Palavras fortes, como um vinho tinto que não bebo há muito!
(e continuo com o pedido de suprimires a tal prova de que não somos robôs)
Mais um belíssimo poema!
Abraço
Ritual de luto vivemos, mas brilharão de novo ao Sol as palavras tautadas no coração.
Bom fim de semana.
Grande poema!
O teu dia, Poeta, está aí.
Abraço
Ah, meu caro
Quem poderá tirar o voo às aves? E que profunda escultura-o teu poema.
Abraço,
Véu de Maya
ola boa tarde
belo texto
forte palavras num sublime poema boa semana abraços
Há muitas distâncias em nós e seu poema me traz um pouco de ti,
para estreitar os laços mando um afago
e salve o poeta!
abraços
talvez um dia as palavras tatuadas...
um poema muito belo além de pertinente.
gostei!
um beij
essas letras para provar que nao sou um robot
é uma PRAGA
"DESEJO BRANCO"; só estas duas palavras deixam o poema na memória a martelar...
Enviar um comentário