Para o Rogério, meu irmão e meu amigo
De amor e guerra
são as palavras que soltamos
Como quem o
húmus afeiçoa
Bem sabendo ser
escassa a terra arável
E que em
inóspitos fraguedos semeamos...
Habita-nos no
entanto esta miragem
De exceder as
circunstâncias
E em cada gesto
pressentir o ressumar
Das colheitas no
vermelho das espigas
Em maduros Maios
do futuro...
E os punhos que
agora se levantam
Serão então barcos
e hinos
E o rosto dos
homens a paisagem verde
Que ferve na
força em que nos damos...
12 comentários:
Muito bonito. Muito!!!!!
Beijos aos dois!
Minha Alma se comoveu, com o que leu
Eu também me comovi, com o que li
Meu Contrário, mais frio e resistente, disse: "guarda esses versos no olhar, junto da paisagem que se quer verde, até que o sonho vos aconteça"
É onde vai ficar guardado
Obrigado meu irmão e amigo
Que os futuros e maduros Maios cheguem depressa!
Um grande abraço para ambos.
Belo poema!
E é este verde que um dia vai amadurecer o Maio que partilhamos.
Abraço
Lindas palavras para o Rogério!
Se o Eu e a Alma dele se comoveram, confesso que eu e a minha também.
Precisamos de /que...
Beijo
Laura
Mais uma bela homenagem!
Abraço
Que lindo! Já tinha lido a segunda estrofe lá no Rogério. Uma merecida e belíssima homenagem.
beijinhos aos dois
Bonito poema.
É tão bom ter irmãos!
beijo
Um belíssimos abraço
encarnado
estão os dois de parabéns.
e maio está bem perto...
beijo
De facto, este poema é...
Para guardar na caixinha das coisas mais belas em que vou tropeçando.
Um beijo
Reconfortante terem-se assim como irmãos e amigos.
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