Na outra margem do grande rio vivia um
estranho povo: amava seu líder – um corajoso guerreiro índio...
O seu carisma era tão grande que domava os
ventos do norte e perturbava os manitus do grande Império. O povo idolatrava-o...
Sabia que, sob seu comando, seria sempre
do Povo, o que o Povo tem direito – pão, saúde, educação e uma vida digna... E o
orgulho de uma Pátria livre!...
Os deuses levaram-no cedo – de todos os
continentes chegaram homenagens.
Homens, mulheres e crianças saíram à rua,
confiantes no seu exemplo: “Chavez, somos
todos!...”- proclamam, firmes.
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Em Babilónia, Hammurabi, o legislador,
isolado do Povo, anuncia novo corte nos salários...
12 comentários:
Não há guerreiros indios no reino da Babilónia... talvez as urnas tragam forma de fazer o legislador mudar de escrita. Então todos nós seremos Chávez
Que maravilha! Estive a ler vários posts. «Notícias de Babilónia», são de uma visão excelente e com a qual me identifico muito.
Que bom que me visitou.
bjs
Esperemos que os sinais de fumo que nos cheguem da outra margem, nos transmitam o exemplo do grande guerreiro.
Abraço
Ah, Meu Caro!
Excelente a analogia...excepto na valorização do que realmente é necessário...Já ontem era tarde, para acabar com este show sem resultados.
Abraços,
Véu de Maya
Um líder sempre a frente dos movimentos sociais da América- o povo se despede da liderança expressiva de Hugo Chávez com muita tristeza,
Polêmico e guerreiro naquilo que acreditava,deixa um vazio na vida dos latinos-americanos.
Eu gostava dele.
um bom domingo heretico e que os legisladores da 'Babilônia'tenha o mínimo de respeito pelo seu povo ou vamos ter que começar agir rapidamente, rs
O grande guerreiro era humano e , por isso, tinha coisas que necessitavam de ser limadas.
Não obstante, admiro-lhe a tremenda coragem e lamento muito a sua morte.
Esperemos que aquilo que sonhou lhe sobreviva!
POis por aqui o cão de fila versão biltre continua na sua cega missão...ao abrigo de um pacóvio fantasmando por Belém
Um bom domingo, amigo meu
Em Babilónia, Hammurabi só deixará um dia um rasto de ódio atrás de si.
Abraço.
Para quem crê em deuses
no conclave do Estado Vaticano
talvez a chaminé bolse
fumos negros
com vestes brancos
uma vez mais
A salamandra já está acesa
Na verdade, o ideal seria que as pontes apenas servissem as vontades de unir o que o rio separa.
abraço.
Por cá os índios não são guerreiros. São cobardes e exploram o povo!
Abraço
De costas para o povo, não há líder que muito dure.
Interessante a comparação das margens deste "grande rio".
Do oito ao oitenta, num passe de mágica.
Lídia
o mesmo vento que nos leva os salários pode trazer novas sementes da outra margem! podem destruir as pontes, os barcos e as jangadas mas não nos destruirão nunca o desejo de unir as margens, nem que sejam dum oceano!
Um abraço e paz à sua alma
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