Havia em Babilónia um
Conselho de Sábios. Que cumpria com preclara perícia sua nobre função - vigiava
para que a chuva viesse de acordo com o tempo e a Lua comandasse as marés...
Enfim, a ordem natural
das coisas...
Hammurabi, o
legislador, não lhe perdoa a ciência. Nem a independência – responsabiliza o
Conselho pelo barco encalhado...
Os babilónicos, sem
barro para amassar, murmuram, à socapa. E a balbúrdia continua na praça...
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Um velho poeta, sábio e
semilouco, exclama: “o poder não quer a
linguagem da verdade, mas a metalinguagem da aparência...”
9 comentários:
Sensível à sabedoria do poeta, o legislador fez impor um espectáculo diário de Beach wrestling... os babilónicos sentiram-se confortados, esquecendo por momentos a balbúrdia da praça
Claro! O velho poeta tem razão: As aparências iludem.
Abraço
Seria bom que os babilónios passassem da murmuração à acção!
Bom domingo
... e virou essa Babel que se vê !
e quanto mais confusão melhor \- o legislador sempre arma palanques e convoca :' Vinde , desçamos e confundamos cada vez mais a linguagem do Zé Povinho"
_ e assim a balbúrdia vai de vento em popa ... :/
abraço
suficientemente claro e certeiro
E com papas e bolos se enganam os tolos, dizia-se... e ele pensa.
Mas os babilónicos estão cada vez mais engasgados e um dia destes...
Beijo
Laura
As realidades
ficcionadas tornam-se
por vezes mais verdadeiras
Os babilónios têm medo de agir!
Abraço
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