Em Babilónia reina a amargura e o descrédito...
Um amanuense enfeita-se de mago, mas não acerta
uma... No entanto, cumpre, com afinco, o guião a que obedece – e os interesses
que serve...
Na praça, a barafunda aumenta. E o barco
afunda-se... Mais e mais...
Os babilónios clamam e reclamam. E gritam... Outros
sublimam a fome, fazendo chacota...
...................................................
Hammurabi, o moderador – que nunca se engana e
raramente tem dúvidas - proclama que “à
noite se segue o dia...”
Ninguém acredita!
9 comentários:
Quem duvida que Hammurabi é, ele próprio, um charlatão sem dúvidas?
Abraço
O que, Hamurabi não sabe é que “à noite se segue o dia...” da revolta.
Beijo
Laura
Tal insustentável situação vai dar uma volta , porque quem já não tem nada a perder perde o medo a tudo!!
Bons sonhos
Não sei qual o motivo, mas a "desgraça", aqui, parece menos penosa.
A fórmula hipercodificada "Era uma vez, num país distante..." dos contos infantis que coloca as crianças, desde logo, a salvo dos monstros e das maldades que eles vão praticando,(porque estão longe) parece encontrar eco aqui, ainda que o público seja adulto. ;)
De referir que estes contos tinham a função de ajudar as crianças a lidar com frustrações, angústias e medos e a superá-los progressivamente.
Poderão ainda os babilónios reagir e libertar-se do Hammurabi e seus comparsas antes da queda do reino?
Lídia
Uns saem pela porta
mas já não seria o primeiro
a sair pela janela
Em tudo que não agrada
nos comentários que faço
logo o dono deste espaço
vibra a sua tesourada!
JCN
No Reino da Babilónia onde eu já cantei e dancei...
Ah os códigos, os códigos, meu amigo! Velhas cartilhas para remar à vista com o abismo no horizonte...
bjs
ah, meu caro!
Que valentões tão {in}competentes que insistem no erro. Dizem que por estratégia política, mas o barco vai-se afundando...Será que sabem o que é a política na sua raiz? Estas tuas crónicas são uma obra prima de humor e de fina ironia.
Forte abraço,
Véu de Maya
Criativo este modo de falar do que se vai passando.
Enviar um comentário