Que a palavra seja insígnia ou marmoto
E sobressalto...
Que a cidade seja solar e ígnea
E os muros se derramem no grito das gaivotas
E o Tejo uma falua engalanada...
E o corpo das mulheres seja o maduro trigo
De todas as fomes...
E as mãos sejam o destino dos homens
No suor do barro...
E o coração expluda...
E todos os caminhos se soltem...
E que a memória dos dias claros se desfolhe
Em cada gesto...
E a ansiedade dos tempos seja esporão
De claridade...
E a Palavra seja flama e sarça.
E que se inscreva liberta no rosto dos escravos...
8 comentários:
Nos meus barcos
ao invés de gáveas
movo-me pela bandeira
no outro lado do cais
Abraço sempre
E que a torrente invada a cidade e as gaivotas que trazemos no peito nos devolvam o canto do mar e da esperança.
Abraço, Poeta e Irmão
Que assim seja, Heretico!
Abraço grande!
Se isto pretende ser poesia, vou ali à tabacaria da esquina... e volto já! C'um carago, como se diz na minha parvónia! JCN
Amém!
Abraço
... a beira-mar naufragado heretico
assim me encontro rs
'que a palavra seja flama e sarça...'
forte...
que assim seja !
beijo
:)
"E as mãos sejam o destino dos homens"
Inquieto e inquietante dizer!
Lídia
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