Existe em Babilónia um génio. Agarra os
babilónicos pelos pés e sacode-lhes os últimos cêntimos. Outros são degolados,
com a promessa de eterna felicidade...
Seus fiéis (cada vez mais raros) clamam
– “salvé
Kaspar, o patriota!...” . A praça ri-se a bandeiras despregadas...
Os babilónicos gemem. E temem... Muitos
se indignam...
Hammurabi, o legislador, cercado de
apupos, teima. No desastre e nas teimas... E raspa-se veloz, por caminhos travessos.
Acossado...
........................................
E um velho estrangeirado, de sete
partidas andarilho e muito mundo: “Hammurabi,
o legislador, anda de passo trocado – unam-se babilónicos e
libertem-se!...”
8 comentários:
Um génio?!
Em Babilónia já os significados [des]significam.
Este estado de coisas pede mudança de página e de atores que a História se faz incivil.
Um beijo
Não falta muito para o Hammurabi trocar definitivamente os pés.
Está nas mãos dos babilónicos o empurrão final.
Abraço
Que assim seja.
Cumprimentos
Não sei o que virá depois
mas sei que não vou por aqui
e já é tanto
Desperto, no 'reino da Babilónia'...
Um beijo, Herético!
FIM... espera-se.
Abraço
A verdade é que nem o Hammurabi 'anda', nem os babilónicos se 'unem', muito menos, na praça, a criança berra que o génio, sem lâmpada, há muito que... vai nú'!...
abraço.
jorge
crónicas imperdíveis, estas.
lamentavelmente, citando o comentarista anterior, repito:
"A verdade é que nem o Hammurabi 'anda', nem os babilónicos se 'unem'", e, neste estado de coisas, a agonia do povo é certa e lenta.
fraterno abraço
Mel
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