Hannibal, o possidónio, anda de raivinha
afiada. Os arautos proclamam que Babilónia
nada lhe deve – apenas o desastre!...
Então, o “homem do leme”, sinuoso, tropeçando na língua, cospe veneno contra os
adversários: “Faits divers, apenas!
Deixe-nos trabalhar...”
A praça, carregada de memória, agita-se...
Hammurabi, o legislador, inquieta-se. E invoca o “deus-fetiche” – os Mercados!...
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E um velho soldado, ébrio de Utopia: “O Povo é quem mais ordena! Babilónicos,
ocupemos o palco, antes que seja tarde!...”
7 comentários:
"Babilónicos, ocupemos o palco, antes que seja tarde!..."
Fico-me pela frase do fim do texto...
Beijo
Bora lá!
Abraço
O povo é quem mais ordenha
até quando?
Abraço
Já se ouvem as pancadas de Molière.
Vamos!
Abraço fraterno
Gosto do "velho soldado, ébrio de Utopia". Estou com ele.
Antes que seja tarde...
Um beijo, amigo.
Percebe-se uma imensidão de sentimentos, nas entranhas das entrelinhas...
Beijos, heretico! Muita paz!
Acutilante, sempre, e com as palavras exatas.
A última frase é quase um poema...
Beijo.
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