segunda-feira, maio 26, 2014

O POEMA É O CENTRO..



Ver Poemas Cativos - in LouresMunicipio
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O poema é o centro – como livro, agora – 
Ara, incenso, ícone ou hino – não mais cativo.
O poema está agora noutro lado.

Ilumina-se – fogo ardido - rosto de dias peregrinos
E memória do futuro – em cada palavra e verso.
Tatuagem de um tempo sem regresso
Arde festivo - dança o momentâneo brilho -
E recolhe-se desamparado...

Combustão de afectos mal guardados.
O poeta – qual cadinho – atiça o fogo
E derrama-se como água e soletra as cinzas
Quentes ainda - bago a bago...

Manuel Veiga

Obrigado, Virgínia






 

9 comentários:

jrd disse...

O Poema está aqui, inteiro no limiar do gesto, Infinito-Presente, por dentro da amizade.
Obrigado meu Irmão

Um abraço

Shirley Brunelli disse...

Precioso é esse cadinho que, quando aquecido com o fogo dos sentimentos, transforma em palavras o que vai no coração do poeta...
Beijos e paz, heretico.

Graça Sampaio disse...

Nunca a poesia é cativa...

Parabéns!

Pérola disse...

O poema e o poeta, uma simbiose dos céus.

Beijo

Laços e Rendas de Nós disse...


Estaria cativa a poesia se não tivesse sido dada ao público através do teu livro.

Beijinho

Lídia Borges disse...


Também eu sou grata à Virgínia. Mas nunca soube dizê-lo deste modo encantador.

Penso que o "Poemas Cativos" já vem a caminho. Deve chegar amanhã...

Beijo

MARILENE disse...

Uma rica forma de definição e abordagem. Um lindo poema, que merece leitura e que não conhecia. Abraço.

Sónia Micaelo disse...

Que o poema não fique cativo, que possa sempre ganhar a liberdade de pertencer a todos. Parabéns!

Beijo

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

a poesia tem que ser livre como os pássaros...

:)

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