Inefável a
voz em que o poema se celebra
Eco ou reminiscência
Ou sílaba
que dança
Ou aquela música
Imprevista
De que
guardamos
A memória.
O poema
É um certo
capricho
Uma vontade
mimada
Uma criança
azougada
Por vezes fisga. Outras
Uma lágrima.
Uma lágrima.
É uma
palavra traçada em branco
Descuidada…
Eterna quanto
baste.
Efémera
quanto os lábios a digam
Como chama
Ou sarça.
Manuel
Veiga
9 comentários:
Muito belo este poema...onde a poesia se desnuda.
Bj
Sente-se que a melodia acompanha as palavras e faz acontecer a poesia ao teu ritmo. Sempre belo e invulgar.
Beijinho, Manuel.
O poema anuncia-se, pronuncia-se e celebra-se.
E o poeta consome-se em /no fogo.
(Que arde sem se ver)
Um poema a desbravar e a desvendar.
Eu fiz o meu caminho (nele).
Bjo, Manuel :)
Caro Manuel,
Este teu poema é um registro único e para ficar como
selo consagrando a excelência de uma poesia.
Um belíssimo poema que somente um excelente e inspirado
Poeta é capaz de expressar, as palavras (silabas...)
numa dança imperiosa e bela a ficar no poeta, como
escolhido na portabilidade destes sentires na rica
dinâmica das Palavras-Poesia.
A música escolhida que acompanha é belíssima e sublime
como um complemento perfeito da dinâmica
das palavras em Poesia.
Adorei!!
Beijo.
Vida, sentimento em forma de palavra.
ab
'eucarística' (dar graças) a liberdade do poema.
e, entre silvas, as amoras amadurecem e fazem-se aos lábios do poeta.
é também isto, o poema: adoça e perfuma. e baila (na mental voz) até duma criança.
e é isto, amigo: algo que me lembra.
belo o poema... e este piano.
gostei deveras.
um forte abraço, Manuel
A Beatrice Mar publicou um poema teu - De novo a montanha - fantástico.
Um abraço, caro amigo Manuel.
O poema liberta sempre a voz... de alguém....
E deixa-nos dançar....
Lindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
E o poema também tem de ter o talento que ressalta destes versos.
Bj
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