Quer o poeta luminosa epifania
Esquiva claridade a
rasgar-se
Por dentro da sombra.
Prenúncio que seja. Ou
apocalíptica
Razão absurda a
desentranhar-se
Do nada. Flor desértica
Tatuada no dorso
Da miragem.
Ou suspiro de água a derramar-se
Nos balbuciantes lábios
Do silêncio.
Que o poema arda!
Manuel Veiga
8 comentários:
Os teus poemas são epifanias de grande claridade. Apelativos caminhos poéticos.
Beijinho, Manuel.
Muito bonito! A leveza da poesia: o nada que é tudo. Parece feito de tule...
Muito bonito.
O poeta quer
E nascem as palavras
incandescentes
prontas a ouvir
Basta ler para entender
o querer.
Abraço, amigo.
Saudações amigas de quem á muito anda arredado
É com a ardência do poeta que atiças o lume em que os ingredientes do caldo poético se encontram (já) a marinar.
Acendes o fósforo e todos os sentidos explodem.
Bjo, amigo :)
Só o Poeta sabe, como as palavras lhe fervilham na alma!
Só ao Poeta é permitido expulsá-las dessa ardência, e transformá-las numa asa de anjo...a romper silêncios...
Muito belo pois!
Bom fim de semana...
por vezes
o poema é lume
e arde na inspiração do Poeta
belíssimo
:)
Que arda, sim e que incendeie as mentes.
Bj
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