Procura o poeta a palavra exacta
Aquela em que o corpo arde
E a alma quer.
E nessa turbulência se soletra.
Manuel Veiga
Aquela em que o corpo arde
E a alma quer.
E nessa turbulência se soletra.
Uma a uma cada sílaba. Palato e língua.
E um rio de espuma que freme
E se esvanece.
E um rio de espuma que freme
E se esvanece.
Tardia.
Registo d´agua
E ardor de lume…
E ardor de lume…
Manuel Veiga
10 comentários:
Uma busca constante é a do poeta.
É a palavra depurada a arder na sensibilidade do poeta.
Grata, amigo.
Beijo.
A busca da palavra certa e do ritmo é a tragédia de quem escreve
Bom domingo e abraços
Vamos no encalço do poema, à procura da palavra exacta e única que ponha em uníssono o que dizemos e o que queremos dizer...
Um beijo, meu Amigo Poeta.
MV
e o poeta sempre tem o condão de encontrar a palavra exacta
e, mesmo que, por vezes nem todos a entendem, ela vale, e muito para quem a semeou.
muito belo!
beijinhos
:)
sementeira em terra fecunda...
no suor silábico do poeta.
mto. bom, Manuel
uma boa semana, Amigo
Ao Poeta bastam-lhe água e lume e o caldeiro das emoções. E sabe que o delírio dos sons se apura com paciência e uma pitada de sal.
Com a marca inconfundível MV.
Grande abraço.
"Procura o poeta a palavra exacta"
É, a meu ver, o ato criativo por excelência, assim como excelente foi a forma como expressaste este percurso
Bj, Manuel
A palavra como meta no registro do sentir.
O sentir a fluir como água na leveza de um todo-sílaba
e corpo-alma, de um arder da claridade do poema,
que se completa na mais perfeita beleza!
Mais um registro de um poema que clarifica a essência
da melhor poesia que pulsa no poeta.
Apreciei imensamente, amigo.
Bj.
Um tema recorrente e sempre inesgotável!
Haja vozes como esta :)
bj
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