terça-feira, maio 16, 2017

"CENTO E DOIS SINAIS..."



Isabel Mendes Ferreira

consagrada escritora e minha amiga, sobre 
"Caligrafia Íntima":


“cento e dois sinais" neste livro de poesia a comunicar a grande possibilidade do verbo sensível culto e às vezes irónico mas sempre livre  mas sempre persistente no caminho da perfeição e se ela existir desarrumada e cúmplice o Manuel Veiga ensina-nos o caminho através de uma sobriedade enorme.

o Poeta insiste amplo e largo sistemático e lírico na ambiência dos seus outros livros retransportando  uma nitidez reconhecível em cada frase quase como se um risco contínuo atravessasse cada palavra escrita cada  respiração por ele e só por ele presentificada.

é a memória antiga a ser futuro neste presente que nos grita ao perto o grito do poeta. "verso e reverso" da sua fala que nos revisita como se uma pluma fosse e nós leitores acompanhamos o gráfico grito sossegado e íntimista de quem não ousa desistir de si.

cento e dois sinais vertiginosos a marcar esta obra. mais uma onde o Manuel Veiga nos decanta "cantando" o que o espanta."


isabel mendes ferreira/2017


8 comentários:

Ailime disse...

Parabéns, Poeta, pelo "Caligrafia Íntima!
Uma magnífica apreciação de Isabel Mendes Ferreira.
Beijinhos,
Ailime

Mar Arável disse...

Desta vez não poderei estar presente como gostaria
mas deixo-te o abraço fraterno de sempre
e à Isabel um beijo apertado.
Tudo pelo melhor pelo merecido êxito

Manuel Veiga disse...


lamento que não possas, MarAravel.
e terás que ser tu a criar a oportunidade para dar o "beijo apertado" à Isabel - eu não sei o que seja...

talvez uma das tuas metáforas, não?

abraço de sempre.

Odete Ferreira disse...

Pelo que conheço da tua poética, subscrevo a apreciação que a escritora e tua amiga Isabel Mendes Ferreira faz sobre a tua mais recente obra; o convite para entrar nos "cento e dois sinais vertiginosos" parece-me bem apelativo. Cá estarei para tal!
Bjinho, Manuel 😊

Teresa Almeida disse...

Neste excerto que nos deixas passam as características fundamentais da poesia que de ti conheço. Merecida apreciação! Grande nível de Isabel Mendes Ferreira!
Beijinho, Manuel.

Suzete Brainer disse...

Um sucesso reforçado com o brilhante texto da tua amiga
e escritora Isabel Mendes Ferreira:
"Mais uma onde o Manuel Veiga nos decanta "cantando"
o que o espanta".
Este (en)canto singular da tua poética inscrita em
"cento e dois sinais" da tua "caligrafia intima".
A poesia em que o Poeta se fez caminho numa singularidade
com a marca-estilo Manuel Veiga.

Beijo.

Agostinho disse...

É feito um retrato do autor na apresentação adiantada, ou da sua poesia, que isto da palavra traçada em novelos de metáforas deixa impressões frescas e retintas dos dedos que as obra.
Quero desejar-te, os maiores êxitos, para estes 102. É quase certo que Lisboa não estará no meu caminho. Mas hei-de procurar o Caligrafia Íntima.
Abraço.

Graça Alves disse...

Parabéns
beijinho

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