Maio moço, meu
amor, nos amamos!
Bocas em
delírio incandescentes
E o pulsar da
Primavera
Em nossos
corpos.
Louco, louco
era o vento desse espanto!
Que o beijo arde e as bocas pedem.
Seara
esvoaçante em teus cabelos
E azul em teu
olhar
Indeclinável.
Botânicos os
jardins. Que ciosos, éramos.
Maio moço
agora. E o fragor que canta.
Outros
espantos
Em teus olhos
Cor de mel…
Manuel Veiga
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