Estão proibidos todos os
imprevistos
E o poeta será mandante
de todos os acasos
Os dias terão vinte e
quatro horas
Os meses trinta dias
E os anos serão contados
pelos dedos.
E quando te encontrar terei
quinze anos
Teus seios serão
vibrante arpejo
Em tímidos dedos
Teus lábios o mel de
todas as colmeias
E tua face o rubor
De todas as auroras
E então inventarei a
palavra certa
Para te nomear
desmesurada mente.
Manuel Veiga
9 comentários:
Inventarás a palavra certa quando uma luz quase clandestina to permitir...
Como gostei deste poema, meu Amigo!
Uma boa semana.
Um beijo.
E o sol ocultará seus raios para que reverberem as chamas desta palavra. Belo poema, caro amigo!
Forte abraço,
Muito bonito, meu amigo! Poema composto com delicadeza e sensibilidade.
Quanto mais temos a capacidade de amar, mais pleno se torna o sentido de nossas vidas.
Lindo, parabéns Manuel!
Beijo, uma ótima semana.
Na previsibilidade da beleza
o poeta
surge, mandante de todos os acasos
(e quanto à palavra... acho que a sei)
o poeta vai às nascentes da inocência e desce o rio, evitando águas pouco profundas.
(com a beleza no olhar de quem espera a idade da palavra)
bom dia, Amigo
O poder da comunicação poética.
Manuel Veiga tem a ousadia de derrubar os muros do tempo. Todo o poema é "um vibrante arpejo".
Beijo, meu amigo.
Bom voltar e encontrar o poeta desmentindo a máxima que 'é proibido proibir'
Sempre,excelente!
Quem dera que todos os imprevistos da vida fossem mesmo proibidos.
Nada daquilo que não queríamos que acontecesse, iria surgir.
Quem dera.
Beijinhos, Diana.
Há rubores que serão previsíveis com a incandescência de auroras, na timidez do poente!
Uma "invenção" desmesuradamente bela. Manuel!
Beijo.
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