Ausência ainda.
Afoita
Na
excessiva letra
Intrometida
Na alma
Do poeta…
Como uma
gota
Tonta...
Ou uma música
Ora perdida
Na rima quebrada
Do poema!...
Manuel
Veiga
Nego-me à estética do Horrível E à música de Wagner, como se a cavalgada Da Morte fosse enfeite a enquadrar o telejornal Nauseabunda estetic...
9 comentários:
Afoita a ausência ainda,
Parece ser surda de cega
Por tanto que ainda se nega
Chegar, pois ela será bem-vinda!
Será feia ou será linda?
Será como a Estrela Vega
Que no céu cedo navega,
Mas some ao dia que finda?
Essa ausência está presente
Só para a alma que sente
Ausência de tudo em nada!
Quando se planta a semente
De um amor, a alma crente
Crê ser ausência, a alvorada!
Grande abraço! Laerte.
Afoita a ausência ainda,
Parece ser surda de cega
Por tanto que ainda se nega
Chegar, pois será bem-vinda!
Será feia ou será linda?
Será como a Estrela Vega
Que no céu cedo navega,
Mas some ao dia que finda?
Essa ausência está presente
Só para a alma que sente
Ausência de tudo em nada!
Quando se planta a semente
De um amor, a alma crente
Crê ser ausência, a alvorada!
Grande abraço! Laerte.
Lindo:))
Hoje :-As estradas são como os sentimentos, inconstantes
Bjos
Votos de uma óptima Quarta - Feira
A Alma do Poeta tem sempre excessiva e bela letra a transbordar-lhe do peito. Neste poema parece-me em contenção, uma ausência... O que a reterá? Mesmo gota tonta perdida nas evoluções de um solfejo é mister que ela saia.
Abraço
Olinda
Boa tarde Manuel,
A ausência feita poesia!
Muito belo o poema!
Beijinhos,
Ailime
Um blues para embalar todas as ausências na melodia do verso que transborda na alma do poeta...
É isso, pouco se deve dizer sobre o que muito se sente.
Um abraço, poeta.
Genny
As ausências custam
Gostei muito Manuel deste seu poema ("Ausência ainda. Afoita"), que se inicia com esta estrofe:
"Na excessiva letra
Intrometida
Na alma
Do poeta…"
Um grande poema, Poeta. Parabéns!
Um ótimo final de semana, amigo Manuel .
Grande abraço.
Pedro
A inspiração é afoita, intrometida, gota tonta...
e eu gosto da melodia que o poeta encontra.
Beijo, meu amigo Manuel
Enviar um comentário