Tímida lágrima
Que aflora em olhar
claro
Pétala e frémito d´alma
A desfolharem-se
Na dádiva…
Manuel Veiga
CADÊNCIAS ... 1. Enamoramento das palavras No interior do poema. E a subversão Do Mundo… 2. Cadências mudas. Em formação De concordâncias....
7 comentários:
Quase um Haiku
Se fosse:
"Petala e frémito d'alma
A desfolharem-se
Na lágrima"
concorrias a um concurso Haikus!
Muito bonito!
Homem de grandes recursos, este nosso querido Poeta. Se num dia nos confronta com uma labiríntica e bela composição, donde saímos quase tontos, no outro, apresenta-nos um poema centrado num olhar claro (de claridade, ouso dizer) com a efemeridade de uma pétala e de uma quase lágrima. Un style presque naïf.
E gostei. Gosto.
Sempre a admirá-lo, Manuel Veiga.
Abraço
Olinda
Gostei do poema e da musica:))
HOJE, DO NOSSO GIL ANTÓNIO :- flor nascida em fenda de rochedo .
Bjos
Votos de uma óptima Quinta - Feira
Enorme talento no poema que nos ofereces, complementado com uma canção que sobe ao céu dos que lhe sentem o frémito.
Beijo.
A mão lúcida do Poeta revela a verdade em transparência linear: o "olhar claro" anuncia-se até à dádiva d'alma.
Muito bom, com música!
Abraço.
Dádiva é a sua poesia, é sua arquitectura com as palavras... "lavando" nossa alma com a "lágrima"...
Um abraço, poeta!
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