Um dia serei a
forma mais breve
De um poema.
E a palavra rubra
à flor
De meu desejo...
Destrancarei
então nossas bocas
E serás pasto. E
serás corpo.
E grito.
E serás percurso.
E viagem.
E enseada. E
serás porto.
E serás gruta
Onde fundeio...
Manuel Veiga
9 comentários:
Simplesmente belo :))
Hoje:-
O que ontem foi amor, hoje é loucura...
Bjos
Votos de um óptimo Domingo.
Um poema maravilhoso. Ao lê-lo antecipo o sobressalto de seres "a forma mais breve do poema". Com tudo que isso significa…
Uma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.
Que poema! Que música! Merci!
Isto não é um poema, um corpo vivo que nos prende, que nos ata e nele nos fundeamos...
Um abraço, caro poeta!
Muito bom passar os olhos às letras dos teus versos repletos da força exposta dos sentidos do corpo... e ao som de Charles Aznavour...
Boa semana, Manuel.
Beijo,
Genny
A arte de bem escrever com os sentidos à flor da pele.
Um poema exaltado, livre e elegante.
E gosto da voz de Charles Aznavour a sobrevoar Lisboa.
Beijo, meu amigo Manuel Veiga.
E sendo um poema podes inscreveres toda a beleza que quiseres!
Boa tarde Manuel,
Uma criação poética de excelência.
Gostei imenso.
Um beijinho.
Ailime
Olá, meu amigo Manuel, que belo poema, show!!
Ler essa linda obra poética escutando Charles Aznavour cantando Lisboa... o que dizer?
Maravilha em dose dupla!
Beijo, uma ótima semana.
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